domingo, 6 de fevereiro de 2011

"A luta vai continuar", diz a CGTP

Informativo "Lutar/Vencer, janeiro 2011". Digitalizado por JP
A LUTA VAI CONTINUAR!
As trabalhadoras e os trabalhadores portugueses não estão condenados a viver cada vez pior, numa situação de mais e maiores dificuldades, com um número cada vez maior na cair em situações de pobreza. Não estão condenados, tal como a todo custo lhes pretendem fazer crer, à inevitabilidade desta desgraçada política de direita, que mantém intactos os interesses e privilégios do grande capital e que esmaga os trabalhadores por força da imposição do brutal agravamento das suas condições de vida e de trabalho.
Esta política que, para satisfação e regozijo dos grandes grupos económicos e financeiros, o Governo de José Sócrates e do Partido Socialista insiste em levar por diante (com o apoio no que é essencial do PSD e do SCD-PP e o incentivo e apadrinhamento de Cavaco Silva) merece e exige o nosso total repúdio e condenação, com a consequente, firme e determinada luta dos trabalhadores.

A Greve Geral de 24 de Novembro, pela extraordinária adesão dos trabalhadores, constituiu um momento de grande destaque e afirmação desta luta que vimos travando e que é imperioso continuar a desenvolver, com o firme propósito de derrotar estas políticas abrindo caminho a uma mais que urgente e necessária mudança de rumo na vida política nacional.
O mais recente pacote anunciado pelo Governo, as chamadas “50 medidas para a competitividade e o emprego”, não é mais que um novo PEEC, ou seja, mais um passo na violenta escalada contra os direitos dos trabalhadores.
De uma assentada, o que verdadeiramente se pretende é uma profunda alteração, para pior, das relações laborais, visando, nomeadamente: despedir de forma mais rápida, mais fácil e mais barata; desregular, flexibilizar e diminuir a retribuição do trabalho; fragilizar a força negocial dos trabalhadores afastando os sindicatos da contratação colectiva e dificultando a sua acção nas empresas e locais de trabalho.
Por outro lado, e mais uma vez, o Governo cede e capitula perante a chantagem do grande patronato, rasgando o acordo sobre o aumento do salário mínimo e retirando 15 euros da sus devida actualização em Janeiro de 2011. Tal actuação configura autêntico roubo no salário dos que menos ganham, menos podem e menos têm.
Por tudo isto a luta não tem parado e não pode parar! É também essencial a valorização e a divulgação dos resultados concretos que, por via da luta que arduamente e em circunstâncias muitas vezes difíceis e desfavoráveis, vamos alcançando, nos Mais diversos sectores de actividade, do público ao privado.
A Luta Continua!
Digitação: JP

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