Quem te viu – Dizem os mais
experientes que o tempo é o senhor da razão. Assim como nada no universo é mais
direitista do que um representante da esquerda no poder. E em ambos os
pensamentos se encaixa com muita precisão o Partido dos Trabalhadores, que
precisou de apenas uma década para elevar o próprio discurso ao Olimpo da
incoerência.
Até recentemente, os petistas
mais ensandecidos insistiam em distribuir pela rede mundial de computadores
informações sobre o que o PT resolveu batizar de “privataria tucana”, como se
privatização fosse o mais pecaminoso de todos os vernáculos do dicionário. Para
espalhar essa obra mitômana entre os brasileiros crédulos, os petistas contaram
com a parcela genuflexa, e bem remunerada, da imprensa nacional.
Como nem tudo é eterno, Dilma Rousseff, a “gerentona” inoperante, declarou mais uma vez, nesta quarta-feira (27), sua descontrolada paixão pelas privatizações, o que leva a crer que foram os Aladins do PT que inventaram esse negócio de entregar à iniciativa privada aquilo que o Estado não deve cuidar.
Como nem tudo é eterno, Dilma Rousseff, a “gerentona” inoperante, declarou mais uma vez, nesta quarta-feira (27), sua descontrolada paixão pelas privatizações, o que leva a crer que foram os Aladins do PT que inventaram esse negócio de entregar à iniciativa privada aquilo que o Estado não deve cuidar.
Dilma defendeu com
surpreendente afinco a abertura dos portos para investimentos privados,
lembrando que a Medida Provisória 595, que definirá as novas regras do setor,
não interferirá nos direitos dos portuários.
“O Brasil tem que abrir os
portos. Nós temos um imenso e desnecessário custo em portos. Abrir os portos
não significa tirar um milímetro de direito do trabalhador portuário. Pelo
contrário, nós mantivemos intacta a forma pela qual esses direitos foram
garantidos. Mas implica, necessariamente, em abrir à concorrência, porque um
dos nossos custos, chamado Custo Brasil, lá fora, é portos”, disse a presidente
durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o
Conselhão, no Palácio do Planalto.
Dilma Rousseff pode falar o
que bem quiser a respeito de privatização de portos ou qualquer outro setor,
mas não será com uma legislação trabalhista atrasa e obsoleta, que data de
1943, que o investidor colocará a mão no bolso para enfrentar sindicatos que
acreditam ter o País nas mãos. Enquanto o governo do PT insistir em fazer do
Brasil um sindicato, nenhum investidor minimamente esclarecido tirará um
centavo da carteira.
Porém, essa repentina
declaração de amor de Dilma Rousseff às privatizações mostra que incompetência
e corrupção são lideram o cardápio petista.
Título, Imagem e Texto: Ucho
Haddad, ucho.info,
27-02-2013
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