"Queríamos convidá-lo
para uma cerveja", disseram os manifestantes a Passos Coelho, que acedeu e
levou-os para uma sala do hotel onde estava. "Mas ele, como bom político,
deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho".
O primeiro-ministro foi
recebido em Viena, na quinta-feira à noite, por um pequeno grupo de
manifestantes, que não lhe cantou "Grândola Vila Morena", mas
convidou-o para uma conversa e Pedro Passos Coelho aceitou.
Durante mais de uma hora,
Passos Coelho - que está na capital austríaca para uma visita de 24 horas -
escutou críticas de cinco portugueses residentes na cidade e de outro que
estuda na vizinha Eslovénia.
Os seis (todos nascidos depois
de 1980) tencionavam aproveitar a presença de Passos Coelho em Viena para
expressar o seu descontentamento com a situação económica e social de Portugal,
como tem ocorrido com frequência nos últimos dias nas intervenções públicas de
vários governantes.
Na noite de quinta-feira,
enquanto aguardavam que Passos Coelho saísse da Ópera de Viena (onde assistiu à
ópera "Simão Bocanegra", a convite do Governo austríaco), os seis
jovens estavam indecisos entre cantar a música de Zeca Afonso ou desafiar o
primeiro-ministro para uma conversa.
Acabaram por escolher a
segunda opção: "Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram por
trás de um cordão policial.
"Terei muito gosto em
estar convosco"
Continue lendo no “Expresso”, 22-02-2013
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