Fui assistir a este filme que
conta, em forma de documentário, a longa caçada ao terrorista Osama Bin Laden.
Trata-se de um trabalho magistral da diretora Kathryn Bigelow e do roteirista
Mark Boal, que antes fora correspondente de guerra tendo coberto as guerras do
Afeganistão e do Iraque. Mark também foi o roteirista de Guerra ao Terror, sob a direção da mesma Kathryn, um filme feito de
nervos de aço e um suspense paralisante. Este filme deu à diretora o primeiro
Oscar concedido a uma mulher na história da academia de Hoolyood. Gostei de ambos por se aterem à
verdade dos fatos. Zero dark thirty, entretanto, me deixou mais impactado por contar de uma
forma muito próxima à realidade e, magistralmente compactada, um episódio que
durou quase dez anos. Kathryn consegue resumir tudo em duas horas e meia em um
filme empolgante que não deixa de lado os fatos mais importantes da caçada a
Bin Laden. Vai fundo, inclusive revelando a existência da agente da CIA que
possibilitou a descoberta do esconderijo do terrorista. Maya, cujo nome
verdadeiro é mantido em segredo por motivos óbvios, é a figura central do
filme.
Depois fui ler as críticas dos
especialistas, principalmente dos humanistas, principalmente os brasileiros, e
me deparei com críticas severas aos métodos de tortura empregados pela CIA para
conseguir descobrir onde Bin Laden se encontrava. O filme, aliás, começa com
uma cena de tortura de um terrorista preso em Guantanamo. Levado ao paroxismo
do sofrimento, o terrorista apela para Maya:
- Por favor, converse com seu
amigo, ele não é humano! Me ajude!
Maya responde:
- Só você pode se ajudar
contando o que sabe.
Não deu outra. O agente
torturador do terrorista tinha lhe avisado:
- Mais cedo ou mais tarde,
você vai ceder e contar tudo.
E o cara contou quem era o
correio de Bin Laden. E assim os norte-americanos conseguiram pegar Bin Laden e
o mandar para o céu onde as sete virgens o estariam esperando para trepar com
ele. Só que sem pau ninguém trepa!
Eu só pergunto uma coisa: um
sujeito que fez o que Bin Laden fez, da forma que fez, para ser descoberto seu
paradeiro deveria ser convidado para um chá? Seus asseclas para uma cerveja?
- Olha aqui, Ben Harmed, vamos
tomar uma cerveja e me conte onde está Bin Laden!
Vá ser ingênuo assim na puta
que o pariu.
Gostei do filme, da tortura ao
terrorista e mais ainda do final empolgante, que é a morte do filho da puta do
Bin Laden. E fiquei feliz porque a
última visão que aquele desgraçado teve em vida foi de um norte-americano
apontando um fuzil para a sua cabeça. Depois, não viu mais nada, a não ser as
sete virgens esperando por ele para dar sete trepadas. Vocês acreditam nisso?
Aqui o link para um
excelente documentário sobre a caçada a Bin Laden
Título e Texto: Otacílio Guimarães, 19-02-2103
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