sábado, 16 de fevereiro de 2013

"A hora mais escura" – A "morte" de Bin Laden

Francisco Vianna
A propósito da "morte" de Bin Laden e, por coincidência também, acabei de assistir hoje, no cinema, o filme americano chamado "ZERO DARK THIRTY" (em jargão militar: "meia noite e meia"), traduzido aqui em Pindorama como "A HORA MAIS ESCURA", que é uma dramatização-documentário da operação das forças conjuntas do Comando de Operações Especiais em sintonia com a CIA, (Joint Special Operations Command and CIA).
O filme é muito bem feito, mostrando um resumo da longa caçada americana pelo terrorista saudita a quem tinham utilizado como aliado durante a ocupação do Afeganistão pelas tropas soviéticas.
Se puder, não deixe de assistir o filme que é desses de deixar qualquer antiamericano verde de ódio...
No artigo publicado pela wikipédia sobre a morte de Osama Bin Laden há afirmativa de que o governo do Paquistão colaborou para a localização do paradeiro do terrorista. Não é verdade, o Paquistão quando tomou ciência da operação, avisado que foi pela vizinhança da Academia Militar do país que ficava a cerca de uma milha de Abbotabad, o local onde Bin Laden supostamente se encontrava e supostamente teria sido morto, seus caças F-15 e Migs quando sobrevoaram o espaço aéreo o comando americano supostamente levando  farto material de informática da fortaleza de Abbotabad e o suposto cadáver de Osama já havia pousado seus helicópteros Apaches especiais na sua base militar no Afeganistão em Jalalabad.

Cenas do filme mostrando a invasão da fortaleza de Abottabad pelo comando de elite americano
Cena em que a "especialista" da CIA entra nas dependências da Base Americana de Alalabad para reconhecer o corpo de Bin Laden
É altamente incompreensível - e até suspeita - a atitude do governo Obama de ter jogado ao mar o suposto cadáver de Osama Bin Laden, sem que um número maior de simples mortais o tivesse visto. Fosse eu Obama e teria deixado o cadáver em exposição pública no Ground Zero (local onde se situavam as torres gêmeas do World Trade Center para que os novaiorquinos se certificassem realmente de que o principal culpado pela morte de mais de três mil pessoas na cidade estava REALMENTE morto.
Há quem diga que Osama Bin Laden morreu de tuberculose pulmonar (ou câncer de pulmão) em 2005 num esconderijo no setor tribal do Paquistão, numa montanha fria próxima da fornteira afegã.
Ou os americanos perderam estupidamente a oportunidade de enterrar de vez tais rumores exibindo o cadáver de Bin Laden à população novaiorquina, ou somos forçados a crer que tudo se tratou de uma "jogada política" para enterrar de vez o mito do terrorista saudita, quando os EUA tiveram a conformação da morte de Bin Laden ocorrida seis anos antes...
Por outro lado, nenhum marinheiro americano viu o corpo de Bin Laden sendo jogado ao mar. E o Departamento de Defesa tinha dito antes que não disponibilizaria qualquer fotografia do corpo ou vídeo da ação dos SEALS na fortaleza (abaixo) de Abottabad e que não havia também fotos do cadáver no porta-aviões Venton. O Pentágono também não tem qualquer laudo médico de autópsia ou de resultados de ADN ou qualquer indício anterior à ação militar que pudesse esclarecer como o governo planejava dar destino ao corpo do saudita caso ele fosse morto, como noticiou o jornal americano Daily Mail.

Maquete e foto da fortaleza da al-Qaeda em Abottabad, onde estaria escondido e fora morto, no 3º andar, Bin Laden
MESMO SE a "estória oficial" fosse confirmada, tudo teria significado que um homem que nunca tinha sido julgado pela justiça americana em relação aos atentados de 11 de setembro de 2001 acabou sendo assassinado por tropas americanas, numa missão ordenada e aprovada pela Casa Branca, sem uma sentença judicial e mesmo assim os americanos se rejubilaram com o fato.
Um abraço,
Título, Imagens e Texto: Francisco Vianna, 16-02-2013

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