sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Psicopatas

Ernesto Ribeiro
Como eu avisei: as boates brasileiras ficaram VAZIAS. É uma fatia inteira do mercado que foi pro inferno. Quebradeira geral. Tudo devido à compulsão em se fazer tudo errado. O Mal Absoluto é sempre auto-destrutivo.  
I told you so.  
Que tipo de gente faz tanta questão de fazer exatamente o que não deve? E se recusa obstinadamente a fazer o que é certo? Sabendo que é errado e fora da lei? Que pode matar e arruinar a si mesmo?
Psicopatas
Que povo no mundo mantém boates com teto inflamável? Sem saídas de emergência? Sem extintores de incêndio? Sem respeitar os limites de capacidade? Que espreme 900 pessoas onde só caberiam 700? Que nesse ambiente fechado, ainda detona fogos-de-artifício?  
Que impede os vizinhos de dormir com um som ensurdecedor de axé e pagode, fazendo as crianças chorarem de dor de cabeça e impedindo trabalhadores e estudantes de ter o sono reparador para se concentrarem no dia seguinte? Sabendo que tudo isso é proibido e vai prejudicar a todos? Que não se importa com nada? 
Brasileiros. 
Todo ano, no município baiano de Cruz das Almas, o povo brinca com fogos-de-artifício na Guerra de Espadas.
Todos os anos, crianças de Cruz das Almas são feridas na guerra até no rosto com queimaduras de terceiro grau.
E todo ano o povo de Cu das Almas repete a brincadeira. Com vítimas queimadas de todas as idades.
Mantendo uma tradição de décadas.
Uma das características dos psicopatas é a incapacidade de aprender com experiências passadas. 
Quando eu digo que os brasileiros são um povo de psicopatas dementes esquizofrênicos (junto com os muçulmanos e hindus) não estou brincando, nem exagerando, ou fazendo figura de linguagem. Nunca se viu um povo mais desprezível e auto-destrutivo cometer tantos crimes hediondos abomináveis pelo mesmo pretexto torpe: dinheiro. 
O incêndio na boate Kiss foi o segundo maior da História do Brasil. Quer saber a causa do primeiro? Em 1951, em Niterói, um ex-funcionário de um circo quis se vingar do proprietário por causa de uma suposta dívida. Incendiou o circo e matou 503 pessoas. 70% dos mortos eram crianças. Resultado da obsessão por dinheiro: 350 criancinhas mortas.  
Até hoje, nenhum circo se estabelece naquela cidade. 
De novo: o Mal Absoluto é sempre auto-destrutivo. 
No Brasil, 70% das empresas vão à falência antes de completar 5 anos. Até aí, tudo normal: a incompetência tupiniquim para a administração é algo proverbial. Mas vão além disso: Empresários brasileiros não só afundam seu próprio negócio como também arruínam indústrias e mercados inteiros. O caso da indústria musical e das editoras de livros é só um exemplo clássico de executivos que em vez de dirigir empresas deveriam estar varrendo as ruas, coletando lixo e limpando latrinas. 
Mais casos de obsessão nacional por dinheiro? 
Um vagabundo seqüestrou uma menina pequena para pagar uma dívida com brigas de galo.Depois de receber o resgate, matou a criança sufocada e incinerou o pequeno cadáver. 
Policiais militares mataram um menino com choques elétricos na frente dos pais.Motivo: suspeito de ter roubado uma moto.
Um menor de idade matou outro com uma facada ao tentar lhe roubar o boné
Duas adolescentes de 13 anos mataram outra de 12 anos a pauladas e facadas e lhe arrancaram o coração.Não demonstraram um pingo de arrependimento e ainda riram. 
Taí um povo que mata por nada, mata por qualquer coisa. Brasileiro tem impulsos homicidas.
Daí porque temos 50 000 homicídios pro ano. É a volúpia de matar do povo da maior nação católica do mundo. 
Sempre evito multidões no Brasil. Minha primeira e última experiência de passar o Réveillon na rua foi bastante didática: décadas atrás, ainda menor de idade, quando eu caminhava na calçada da orla marítma, pouco antes do nascer do sol, um vagabundo surgiu do nada na escuridão, gritou "Cara, você ainda tá vivo?" e me agrediu com soco na boca. E saiu dando risada com os amigos. Fiquei uma semana com o lábio inchado depois dos pontos costurados por dentro.  
Nunca me passou pela cabeça cometer um ato de violência tão baixo. E o covarde era bem mais alto.
Mas eu aprendo rápido: peguei uma garrafa no meio-fio e fui atrás do sujeito. O que me guiou foram as risadas.
Quebrei a garrafa na cabeça do vagabundo e rasguei-lhe a carne de alto a baixo, até o pescoço. O sangue dele espirrou que foi uma beleza. Minha roupa branca ficou parecendo uma pintura de Jackson Pollock. Os amigos dele nem se atreveram a chegar perto de mim. E eu sumi na escuridão. 
Até hoje eu não sei se matei o filho da puta. Mas torço para que sim.
Seria um psicopata a menos à solta nas ruas.
Título e Texto: Ernesto Ribeiro, 01-02-2013

Leões e cordeiros, Jackson Pollock
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