Valmir Fonseca Azevedo
Inicialmente, movimentos de
esquerda radical, com o objetivo de pressionar o PT para aumentar a sua
participação no “bolo”, incitaram a realização de movimentos nas ruas de São
Paulo. O pretexto foi o aumento das passagens. Apenas de 20 centavos.
Este foi o estopim para o caos
que se espalha pelo Pindorama. No embalo, a fúria apossou-se das classes que
financiam a gastança.
A grandiosidade de estádios,
alguns sem o menor propósito a não ser acobertar gastos e lucros astronômicos,
como se circos luxuosos fossem, sem dúvida, colaboraram para a indignação
generalizada.
De pronto, para o esculacho,
manifestações que nunca penalizam seus participantes, apresentaram-se para o
usufruto de sempre, os desocupados, os vândalos profissionais, os oportunistas
que levam vantagem em tudo, os adeptos do arrastão e os ladravazes de costume.
Contudo, sem mais aquela,
acorreram brasileiros que indignados com as gerências desastrosas deste País, e
com a malta indecente de aproveitadores que pululam nos três Poderes, resolveram
mostrar as suas caras.
Movidos pelo desprezo de um
passado de impunidades, contra uma orgia de gastos (depois da gastança que foi a viagem da dama para Roma prestigiar o novo Papa, a medida
coercitiva do desgoverno foi proibir a divulgação dos gastos da ilustre zero à
esquerda), altíssimos impostos e exaustos com tanta embromação, uma parte do
populacho foi às ruas manifestar-se.
Os das “bolsas”, nitidamente,
estão fora das passeatas.
Com espanto, mesmo os mais
entendidos, ou não sabem o que está verdadeiramente acontecendo, apesar de
alguns optarem pelo “Acorda Brasil”, e outros mais lúcidos, como uma tentativa
da esquerda radical apossar-se, definitivamente, de parte do festim.
Nós, de soslaio, arriscamos de
que esta será mais uma apoteose do nada.
Os políticos em geral, e os
três Poderes em particular, talvez pensem duas vezes em adotar medidas que
corriqueiramente sacramentam sem se preocuparem com o povo, mas nada, além
disso.
Quando a poeira baixar,
voltará tudo como era dantes, isto é, uma mixórdia.
Nossas palavras estão
estribadas, pois todos os manifestantes são contra “isto ou aquilo”, e as
passagens, fatalmente, deverão ter algum rebaixamento, mas apenas isto.
Portanto, o caos será
passageiro, visto que nada mudará em nosso cenário, pois não vimos a ira
coletiva dirigida a qualquer patife, não execraram os lulas, as dilmas, os
sarneys, nem qualquer canalha envolvido em centenas de maracutaias.
Como resumo da ópera, muito barulho,
muito quebra-quebra, uma tonelada de desprestígio para as forças policiais, mas
no contexto, talvez mais alertas, os patifes estão sãos e salvos.
De positivo, sentimos uma
brisa de revolta, que sinaliza que a Nação pode acordar.
E acordar por si, sem
subsídios de quem quer que seja, porque anseia pela liberdade, pela verdadeira
democracia, que se orgulha de viver de seu trabalho, com sua dignidade intacta,
e que abomina a embromação comuno-socialista que se posta à sua frente.
É isto aí meu Brasil, acorda e
manda para alhures, de preferência para o xadrez, as conhecidas figuras que
patrocinam a preservação de um País sem futuro e atrelado a falsos valores.
Preconizamos em breve, não a
revolta sem rumo, mas manifestações com objetivos que redundem na punição de
culpados e no seu afastamento do cenário nacional (como os “mensaleiros”, por
exemplo).
Oxalá tenhamos a ventura de
assistir ao despertar da Nação, de olhos bem abertos para apontar e afastar com
determinação os causadores do retrocesso moral e financeiro em que vivemos.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira,
Brasília (DF), 21-06-2013
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