O que aconteceria se o jardim
do Joaquim Sá Couto fosse um jardim do Estado? Haveria um jardineiro, cuja
função seria cortar a relva. Este jardineiro era em 2008 trabalhador em funções
públicas com nomeação definitiva, pelo que tem especial protecção contra despedimentos.
A ideia de eliminar a relva
até foi boa, dá para poupar no combustível do cortador de relva. Gastou-se
algum dinheiro na reforma do jardim. Uma mesa, umas cadeiras, um grelhador para
churrascos, para alem dos custos de remodelação do espaço. Foi necessário pedir
mais dinheiro à Troika, que não se sabe quanto se vai pagar. O jardineiro
continua a receber salário e a lenha para o grelhador é mais cara que o
combustível para o cortador de relva (é certificada por um sistema implementado
pelo ministro Moreira da Silva). Há agora um grupo de cidadãos que exige
churrascos todos os sábados, mas felizmente não há dinheiro para a carne. Não
se consegue vender o cortador de relva (há um comprador colombiano, mas é mal
visto pelo Expresso) e foram contratados serviços externos para manter os
canteiros e os vasos (o jardineiro diz que não é especialista em canteiros, só
em relva, e exige formação).
Resultado da reforma do
jardim: mais custos correntes, mais dívida, um cortador de relva parado e um
jardineiro desocupado.
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