Luís Rocha
O ódio da esquerda a Cavaco é
visceral, os tipos até espumam. O da direita dita pensante é patético, não
passa de mais uma forma de submissão aos ditames intelectuais da esquerda,
considerados superiores pelos idiotas úteis. Nenhum deles consegue explicitar
as razões de tanto ódio. Tudo espremido, resume-se ao habitual segregacionismo
da Corte: o homem é de Boliqueime, inculto, casado com a Maria, nada urbano,
fala com a boca cheia de bolo-rei. Corte essa, infestada como sempre de
Calistos Elóis Benevides de Barbuda, por norma os mais afectados.
Mário Soares, o cortesão-mor,
liderou desde sempre esta frente de ódio. São-lhe insuportáveis as cinco
vitórias eleitorais do “gajo”, quatro delas por mais de 50%. Bem pior do que
isso, sem nunca ter usado o cravo na lapela, ele será a figura mais marcante da
III República, agora a dar sinais de estertor. Cereja amarga no bolo, a
História irá ainda considerá-lo o melhor Presidente, de longe o que revelou
maior equilíbrio na corda bamba de uma Constituição absurda.
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