Almir Papalardo
Prezados Senhores Senadores:
Indagamos aos indecisos que
ainda não sabem como irão votar no impeachment da presidente Dilma o porquê de
tamanha indecisão? Não têm plena certeza se irão apoiar ou descartar o triste e
desgastante processo que envergonha uma nação que se preza? É triste,
realmente, mas vossas excelências terão de votar, não devendo fugir do problema
optando pela abstenção!
Realmente, a vida que está
sempre testando a nossa sensibilidade e tirocínio, colocou-os sabiamente numa
grande encruzilhada, onde um voto equivocado colocará vossas excelências como
incapazes e ineptos para direcionarem os passos de milhões de inocentes e
humildes cidadãos comuns, que os colocaram no poder para representá-los! O povo
deseja muito confiar em governantes certos, que se façam merecedores dos seus
votos!
Já que estão inseguros quanto
ao voto que darão na hora de votar, que graças a Deus será ao vivo para toda a
população tomar conhecimento e procedimentos futuros, analisem desde o início
da crise porque tal situação chegou a este auge insuportável, num ponto
incontrolável, roubando-nos a paz, a segurança e a tranquilidade! O Brasil está
parado...
Baseiem-se somente na vontade
do povo que é a "voz de Deus", como ensina-nos um sábio e acertado
ditado popular. Analisem com sabedoria o número de manifestantes que são
favoráveis ao impeachment e os que são contrários. Ainda assim estão confusos?
Não confiam no senso de responsabilidade e justiça de 367 deputados que optaram
pelo impeachment? Analisem a conduta e a espontaneidade dos manifestantes das
duas facções. Procurem descobrir na Cartilha Constitucional o que "é
verdade e o que é mentira", e quem dos dois grupos realmente instiga o
confronto e à violência!
Chequem com inteligência os
pronunciamentos dos seus organizadores, o histórico e a performance
apresentados nos protestos. Enquanto uma facção marca suas manifestações aos
domingos, sem nada receberem como recompensa, a outra marca as suas reuniões em
dias úteis, regadas a pão com mortadela e mais alguns outros benefícios
financeiros.
Enquanto uma faz os seus
protestos pensando em acabar com a galopante corrupção, recessão e desemprego,
dando um rumo mais digno para o país, o outro, quer convencer a todo custo aos
incautos de que está havendo um golpe", com a ambição somente de
continuarem agarrados ao poder mamando eternamente nas tetas da mamãe Brasil!
Analisem os argumentos de defesa da tropa do governo (inclusive ministros),
tachando a todos que irão votar a favor do impeachment como
"golpistas", numa forma arrogante de intimidação! São incapazes de
demostrarem alguma humildade...
E por fim, mudem agora uma
estratégia viciada e intolerante, visando libertar uma categoria esquecida e
injustiçada, a qual postergaram por discriminação e preconceito, que são os
mais de dez milhões de aposentados, que a cada novo reajuste salarial cerca de
250 a 300 mil segurados caem para a vala do salário mínimo, existindo a torpe e
criminosa intenção deste governo de nivelar todas as aposentadorias ao piso
mínimo da Previdência Social.
Isto lá é hora de se falar em
aposentados, quando todos estamos tensos, num momento de muita reflexão, para
afastar-se ou não um presidente da república? É... talvez não seja esta a hora
mais indicada! Mas é por causa dessa política anti-aposentados, que estamos já
há dezoito anos esquecidos, constrangidos, prejudicados e humilhados sem ter
recebido um único projeto ou alguma medida favorável a nossa descartada
categoria. São cidadãos idosos, senhores senadores...
Todos os aposentados atingidos
e perversamente massacrados, querem como não poderia deixar de ser, é óbvio, o
impeachment da presidente Dilma, a inimiga número um dos previdenciários do
RGPS. Até pode ser que para a categoria dos aposentados, considerado como
eterno "patinho feio" da sociedade, esquecidos pela quase totalidade
dos parlamentares, nada mude com a troca na presidência.
Mas, pelo menos as
tornozeleiras de ferro que tolhem os passos dos aposentados, com a troca de
equipes econômicas possam ser abertas, possibilitando os desprotegidos
segurados terem alguma esperança de que uma nova gestão nos dê uma trégua,
restituindo-nos alguns direitos usurpados, o que jamais acontecerá com a
permanência da presidente Dilma, que sempre, perversamente, veta artigos
favoráveis aos aposentados, quando eles mesmo em doses homeopáticas, são
aprovados pelo Congresso.
Votem, para o desagravo dos
aposentados, "SIM PARA O IMPEACHMENT"...
Título e Texto: Almir Papalardo, 2-5-2016
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