PSD
Pedro Passos
Coelho destacou que as eleições autárquicas “são, sobretudo, locais”. O
PSD fará, agora, uma “avaliação aprofundada” sobre os resultados obtidos
“As eleições autárquicas
são um momento importante da política nacional”, salientou, este domingo,
Pedro Passos Coelho, cumprimentando os portugueses, e ao reagir à noite
eleitoral. O líder do PSD reforçou a importância do ato de votar para, depois,
se dirigir a “todos aqueles que foram eleitos”.
“O objetivo que estava
estabelecido não só ficou longe de estar alcançado, como o PSD terá tido um
resultado pior do que aquele que teve em 2013”, afirmou, esclarecendo que o
partido fará oportunamente “uma avaliação das causas” que terão
contribuído para o resultado obtido nestas autárquicas.
As eleições autárquicas “são,
sobretudo, locais e não nacionais”, afirmou Pedro Passos Coelho.
No entanto, apontou que “há
sempre leituras e responsabilidade nacional”. “Nessa medida, não posso
deixar de assumir a responsabilidade por esse resultado alcançado”,
acrescentou, informando que esta terça-feira, e no âmbito do Conselho Nacional
do PSD, “será feita a avaliação de uma forma mais aprofundada”.
“Acabámos por perder
câmaras que nunca tínhamos pensado perder e acabámos a ganhar câmaras que não
eram indicadas como muito prováveis de ganhar”, informou, explicando que
este facto “demonstra a natureza local destas eleições”.
Dirigindo-se aos militantes e
aos portugueses, Pedro Passos Coelho esclareceu que não deixará “de
ponderar, devidamente, os resultados que foram alcançados, na medida em que a
estratégia nacional não ficará imune à avaliação que desses resultados vier a
ser feita”. Destacou, assim, que mantém a sua palavra quando disse que não
se demitiria da presidência do partido. “Não seria um bom princípio que um
presidente do PSD se demitisse em resultado de eleições que não são nacionais”,
justificou.
“Farei a minha reflexão
sobre as condições em que poderei, ou não, colocar-me novamente em disputa
interna dentro do PSD para o próximo mandato que virá a conhecer as eleições
legislativas”, disse. “Será uma reflexão que farei com a minha comissão
política e com outras pessoas do PSD, mas será no essencial uma reflexão
pessoal”, acrescentou. “É preciso avaliar, como deve de ser, se no
interesse do País e do PSD o que interessa para os próximos dois anos é manter
a orientação estratégica que está definida ou deixar que outra orientação possa
ser seguida”, informou.
Pedro Passos Coelho
cumprimentou o Partido Socialista “pela vitória expressiva”, já que “reforçou
o número de câmaras municipais e, também, o número de mandatos”. Reconheceu
que os socialistas saíram reforçados, mas alertou que “convém não misturar
as coisas”: “o Dr. António Costa não ganhou as eleições legislativas”,
pelo que os resultados ontem obtidos “não substituem a derrota que teve em
2015”.
Título, Imagem e Texto: PSD,
2-10-2017
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