Humberto Pinho
da Silva
Na missa solene de abertura do Conclave, que
elegeu o Papa Francisco, Joseph Ratzinger [foto], na homília, disse: “Ter uma fé,
segundo o Credo da Igreja, é hoje, com frequência, etiquetado como
fundamentalismo. O relativismo, ou seja o deixar levar-se daqui para ali, por
qualquer vento de doutrina, parece como a única atitude dos tempos modernos.”
Atualmente, seguir os ensinamentos de Jesus, reunidos no Novo Testamento, é, para muita boa gente: excentricidade.
Na nossa época, muitos cristãos humanizaram Deus e
criaram doutrina a seu gosto.
Certo sacerdote (não católico,) com quem convivi
durante anos, disse-me que há passagens e até Epístolas, que melhor era
esquecê-las (!), porque não se enquadram no contexto bíblico, ou são
antiquadas!!
Concordo que há conselhos – não de Deus, mas dos
homens – que podem e devem ser interpretados como modas ou costumes, que nada
têm de doutrinário. Por exemplo, o uso de cobrir a cabeça durante o culto; mas
o Decálogo e as sentenças de Cristo, são imutáveis.
Se as alterarmos ou as adaptarmos ao nosso modo de
ver, continuamos a ser religiosos, mas não cristãos.
Uma coisa é ser religioso, outra, é ser cristão, e
seguir – sem duvidar, os ensinamentos de Jesus e de Seu Pai.
Há quem frequente o templo – uns, por convívio;
outros, por ser bom ou parecer bem, – acredite, mas adapta, os Mandamentos, de
harmonia com sua conduta.
Alterar as indicações que Cristo ensinou em
Israel, e registradas pelos Apóstolos, é cair em heresia.
Essa tentação, esse desejo, verifica-se desde o
primórdio do cristianismo, dando origem a seitas.
Infelizmente, a maioria das Igrejas – Católica e
Evangélicas, – são escrupulosas em seguir o Decálogo e a doutrina ensinada por
Jesus.
Certo é que existem divergências, mas no
essencial, encontram-se de acordo.
Recomenda-se, aos fiéis confrontar o ensino da sua
Confissão com a Bíblia. Mas, a Bíblia, se não é católica, seja editada pelas
Sociedades Bíblicas, para não se correr o risco de traduções ou pontuações, que
alterem o pensamento de quem A escreveu, inspirado por Deus.
Não basta ser religioso; quase todos os homens
são; é preciso aceitar Cristo. Aceitar Cristo, não é só rezar a Deus Pai, mas
seguir – o melhor possível – a doutrina do Homem de Nazaré.
Digo o melhor possível, porque todos somos
imperfeitos. Tentemos, pelo menos, não ser “duplos”: crentes no templo,
agnósticos na vida. Porque, o crente, tanto o é no templo, como na vida
familiar, na empresa, na política e no desporto…; é-o em todos os atos e
atitudes.
Nunca esqueça: Quem nos salva é Cristo, não a
Igreja.
Título e Texto: Humberto Pinho da Silva
Anteriores:
Prezado Senhor Humberto
ResponderExcluirDaremos então as Boas Vindas ao BLOG do JIM PEREIRA.
Esta LUZ é sempre bem vinda...
Virei fã dos seus textos.
Obrigada.