É, meus caros leitores… Nunca
se esqueçam de que eu conheço aquela gente. Ontem de manhã, escrevi aqui um post cujo título era este:
“VERGONHA! Ministério Público propõe negociação com terroristas, é isso? Ou: Eles vão levar coquetel molotov, paus, pedras e spray para a conversa?”.
Até leitores que gostam do blog acharam que eu estava exagerando: “Pô, Reinaldo, não tem nada de errado em conversar…” Pois é. Em primeiro lugar, nem toda conversa é boa ou desejável. Eu não acho que as forças de segurança devam, por exemplo, dialogar com Marcola ou com Fernandinho Beira-Mar. Por quê? Porque são criminosos, e tentar negociar concessões com eles implica legitimar o crime. O Movimento Passe Livre também é a face visível de uma cadeia de delinquências que se espalhou pela cidade. Essa gente não representa ninguém, a não ser os vândalos. Chamá-los para uma conversa com representantes da Prefeitura e do governo de São Paulo, como fez o Ministério Público Estadual, já é um verdadeiro despropósito. Tanto pior quando o representante do MPE é o promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo Mauricio Ribeiro Lopes, um fanático amante do absurdo, um homem obcecado pelos holofotes, atraído pela polêmica irresponsável, vocacionado para a subcelebridade e, como direi?, pouco rigoroso intelectualmente, para ser delicado.
“VERGONHA! Ministério Público propõe negociação com terroristas, é isso? Ou: Eles vão levar coquetel molotov, paus, pedras e spray para a conversa?”.
Até leitores que gostam do blog acharam que eu estava exagerando: “Pô, Reinaldo, não tem nada de errado em conversar…” Pois é. Em primeiro lugar, nem toda conversa é boa ou desejável. Eu não acho que as forças de segurança devam, por exemplo, dialogar com Marcola ou com Fernandinho Beira-Mar. Por quê? Porque são criminosos, e tentar negociar concessões com eles implica legitimar o crime. O Movimento Passe Livre também é a face visível de uma cadeia de delinquências que se espalhou pela cidade. Essa gente não representa ninguém, a não ser os vândalos. Chamá-los para uma conversa com representantes da Prefeitura e do governo de São Paulo, como fez o Ministério Público Estadual, já é um verdadeiro despropósito. Tanto pior quando o representante do MPE é o promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo Mauricio Ribeiro Lopes, um fanático amante do absurdo, um homem obcecado pelos holofotes, atraído pela polêmica irresponsável, vocacionado para a subcelebridade e, como direi?, pouco rigoroso intelectualmente, para ser delicado.
Lopes fez o encontro e teve
uma ideia: quer que o Estado e a Prefeitura cedam à pressão das ações
terroristas e adiem o reajuste por 45 dias. Fez, ainda, uma das mais estúpidas
afirmações de que se tem notícia em muitos anos. Já chego lá.
Prefeitura e Estado mandaram
representantes para o encontro, que contou com militantes ligados ao Passe
Livre, PSOL, PCB, Sindicato dos Metroviários. Até os pelegos da UNE estavam lá.
Pelo tal Passe Livre, falou um certo Lucas Monteiro. Seria ele um estudante
pobrezinho? Não! É professor de história da rede privada de ensino. Leiam este
trecho do UOL (em vermelho):
Monteiro defendeu que a
redução é “decisão política do prefeito e do governador”, e que apenas a medida
colocaria fim, em definitivo, às manifestações de rua. “Isso [a decisão
política pelo recuo no reajuste] fica claro quando se lembra que eles adiaram o
decreto de reajuste por seis meses, ou mesmo que reajustaram abaixo da
inflação”, citou.
Voltei
Há pais que estão pagando para que seus filhos tenham aula com alguém capaz de dizer essas enormidades. Em primeiro lugar, o Estado não interfere na tarifa de ônibus, que é assunto municipal; só participa da conversa por causa da integração com o metrô. Em segundo lugar, observem que ele reconhece que:
a) o reajuste foi adiado;
b) ficou abaixo da inflação.
Não está bom para o “professor da rede particular de ensino”.
Declaração absurda
Muito bem! O promotor Maurício Ribeiro Lopes se comprometeu a levar para a Prefeitura e para o governo (que não regula preço de passagem de ônibus) a proposta de adiar por 45 dias o reajuste, fazendo a tarifa voltar dos atuais R$ 3,20 para R$ 3. E disse esta pérola da estupidez:
“Caso os governos não
queiram transigir na questão, estarão devolvendo a estes movimentos um
protagonismo. Hoje assistimos a um gesto de boa vontade deles em devolver essa
questão [sobre a redefinição tarifária] ao Estado. Mas não há nenhum
compromisso de que efetivamente a tarifa baixará”.
Como é que é?
Segundo o promotor, então, a única forma de a Prefeitura passar a ser a protagonista é cedendo à chantam dos terroristas, que estariam demonstrando “boa-vontade”. E em que consistiria essa boa-vontade? Ora, eles se comprometem em parar de promover quebra-quebras, entenderam? A concessão dos vagabundos estaria em parar de cometer crimes. Na cabeça deste senhor, negociação é assim: o lado que está dentro da lei cede às exigências dos foras-da-lei. É estupendo!
Mais: esses caras são
protagonistas de quê? Quem os elegeu? Eu sei de onde deriva a legitimidade de
Fernando Haddad, por mais que eu repudie tudo o que ele pensa e o considere
politicamente covarde – deu mostras disso, de novo, em Paris. Parecia um
moleque assustado. O Rio Grande do Sul tem uma expressão melhor para isso… Mas
foi eleito pelo povo. Eu sei de onde deriva a legitimidade do governador
Geraldo Alckmin. Também vem das urnas. E a dos “Lucas” e afins? Vem de onde? Da
depredação? Das bombas? Dos coquetéis molotov? Representantes do PSOL na
reunião? Do PCB? Essa gente disputa eleições. Quantos votos costuma ter?
Este senhor é um irresponsável
em se pronunciar nesses termos. Ele acabou de comprar a causa de quem sai
espalhando o terror pela cidade. Desmoraliza o Ministério Público Estadual. Ele
também se comprometeu em mobilizar a Defensoria Pública em favor dos
baderneiros presos. Não duvido. Essa gente integra as carreiras de estado mais
bem-remuneradas, regiamente pagas pelos desdentados, para defender seus
“companheiros” de ideologia. O pagador de impostos, impedido de ir e vir, que
se dane.
Não me surpreende
Este promotor não me surpreende. Adora a ribalta. É o cara que tentou impedir a posse de Tiririca tentando provar que ele era analfabeto. Ele o fez por amor à lei? A fala acima prova que não. Queria ser notícia. Já escrevi alguns posts sobre seus absurdos.
Foi ele que, certa feita, ao
receber uma petição de moradores contrários à instalação de um albergue nas
imediações de suas respectivas casas – e enviar petição ao Poder Público é um
direito constitucional –, denunciou os pobres coitados à delegacia de crimes
raciais, acusando-os de neonazistas.
Lembram-se daquela história da
estação de metrô de Higienópolis? Inventou-se a mentira de que teriam mudado o
lugar da dita-cuja por pressão dos endinheirados. Era mentira. O novo local
escolhido era ainda mais nobre. Mas lá estava o promotor, o amostrado. Decidiu
pedir esclarecimentos a Jurandir Fernandes, então secretário estadual dos
Transportes Metropolitanos: “Quero saber se ele cedeu a uma pressão da elite ou
se a questão foi técnica. Se a questão foi de quem pode mais chora menos, é um
absurdo para a cidade.” Nota: quem deu início à campanha contra o bairro foi o
Movimento Passe Livre.
Maurício Ribeiro Lopes não
chega a ser um exemplo de rigor intelectual. Meteu-se num caso vexaminoso de plágio descarado. Nada menos de 38 páginas de sua tese
de livre docência da Faculdade de Direito da USP foram, como posso dizer?,
chupadas do trabalho de um colega seu.
Este senhor não cansa de se
superar. Agora, ele sugere que os que seguem a lei cedam à pressão de
criminosos.
Título e Texto: Reinaldo Azevedo,
13-06-2013
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