J. M. Ferreira de Almeida
Vejo a democracia como um
espaço de confronto pelo diálogo. Talvez por isso não me faça impressão a
instabilidade do momento que tanto parece preocupar alguns, convencidos - mas
enganados - de que a vida dos portugueses e o presente e futuro próximo de Portugal
dependem de um Pedro ou de um António (as yelds
da dívida soberana no mercado secundário deram hoje um salto maluco de oito
pontos por causa de uma suspeita de aumento de juros referenciais nos EUA, não
por causa das constantes aparições da Catarina ou do anúncio do acordo com o
Jerónimo).
O que verdadeiramente me
chateia é a sobranceria, a superioridade moral com que a chamada esquerda se
afirma, como se as ideias dos outros fossem obra do diabo. Esta esquerda
apostada no maniqueísmo é patética. E eu estou pessoalmente convencido que não
tem qualquer tradução sociológica na larguíssima maioria dos portugueses.
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