sábado, 7 de novembro de 2015

Em jeito de desabafo...

J. M. Ferreira de Almeida
Vejo a democracia como um espaço de confronto pelo diálogo. Talvez por isso não me faça impressão a instabilidade do momento que tanto parece preocupar alguns, convencidos - mas enganados - de que a vida dos portugueses e o presente e futuro próximo de Portugal dependem de um Pedro ou de um António (as yelds da dívida soberana no mercado secundário deram hoje um salto maluco de oito pontos por causa de uma suspeita de aumento de juros referenciais nos EUA, não por causa das constantes aparições da Catarina ou do anúncio do acordo com o Jerónimo).

O que verdadeiramente me chateia é a sobranceria, a superioridade moral com que a chamada esquerda se afirma, como se as ideias dos outros fossem obra do diabo. Esta esquerda apostada no maniqueísmo é patética. E eu estou pessoalmente convencido que não tem qualquer tradução sociológica na larguíssima maioria dos portugueses. 
Título e Texto: J. M. Ferreira de Almeida, 4 R – Quarta República, 6-11-2015

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