Luis Dufaur
Estônia planeja cerca na fronteira com a Rússia
A rádio oficial alemã Deutsche Welle, informou que a pequena Estônia planeja
uma barreira de arame farpado de 2,5 metros de altura e mais de 100 quilômetros
de extensão para resguardar sua fronteira com a Rússia.
O objetivo é impedir o trânsito ilegal e proteger a
União Europeia e o país báltico, ex-integrante da União Soviética.
De acordo com as autoridades, também serão
instaladas boias para delimitar a divisa em lagos e rios.
A construção da cerca deve começar somente em 2018,
afirmou o porta-voz do Ministério do Interior estoniano, Toomas Viks.
“O objetivo da construção é cobrir 100%, com
vigilância técnica permanente, a fronteira terrestre e criar condições ideais
para os guardas de fronteira garantir a segurança da Estônia”, disse Viks
Separatista pró-russo segura
arma. Precedente da Ucrânia alertou países vizinhos.
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O anúncio ocorre em meio à elevada tensão na região. A Estônia,
juntamente com a Letônia e a Lituânia, fez parte da União Soviética por quase
cinco décadas.
Em 2004, os países entraram para a União Europeia e a OTAN, numa
tentativa de reforçar a segurança em um momento que o Kremlin vem sendo
reocupado por espectros evocadores dos assassinos do passado.
Rússia
convoca embaixadora polonesa após remoção de estátua
A Rússia também agiu com arrogância face à
Polônia, porque ela decidiu soberanamente retirar uma estátua da era soviética
da cidade de Pieniezno no dia do 76º aniversário da invasão soviética aliada a
Hitler na II Guerra Mundial, escreveu O Globo.
Em represália a Rússia convocou a embaixadora
da Polônia a dar explicações. Kataryna Pelczynska-Nalecz, embaixadora polonesa
em Moscou, compareceu ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia e
defendeu a decisão de retirar a estátua do general soviético Ivan
Chernyakhovsky.
Chernyakhovsky comandou uma imensa ofensiva em
direção a oeste na Segunda Guerra Mundial. Pelczynska-Nalecz disse aos
jornalistas, após comparecer ao ministério, que o lado russo protestou contra a
remoção da estátua.
Ela respondeu: “eu ouvi, apresentei
a posição polonesa sobre a questão, de que todo o processo está 100% de acordo
com a legislação polonesa”.
Putin
convida Erdogan e Rohani para inauguração da maior mesquita da Europa
Por sua vez, Vladimir Putin convidou os
presidentes do Irã, Hassan Rohani, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, além do
líder palestino, Mahmoud Abbas, para a inauguração da maior mesquita da Europa,
que acaba de ser erigida em Moscou, noticiou a agência espanhola EFE.
Segundo o Kremlin o convite foi um gesto
pessoal de Vladimir Putin, combinado com o Conselho de Muftís da Rússia.
Putin presidiu o ato de abertura da mesquita
com lugar para mais de 10 mil adeptos, que ocupa mais de 18 mil metros
quadrados e tem a altura de um edifício de seis andares.
Moscou é a segunda cidade da Europa com mais
muçulmanos, com um milhão e meio, entre residentes e imigrantes do Cáucaso e
Ásia Central. Só é superada por Paris.
Segundo o Conselho dos Muftís, na Rússia vivem
cerca de 23 milhões de seguidores do Corão, em sua maioria em Moscou, no
Cáucaso Norte e nas repúblicas de Tartária e Bashkiria.
Devido a seus altos índices de natalidade, o
número de maometanos não para de crescer desde a queda da União Soviética em
1991.
Mas Putin não parece preocupado com eles. Pelo
contrário, lhes concede tratamento de grandes aliados. Por isso, deu um grande
estímulo aos setores e países muçulmanos mais radicais que estão abalando a
segurança da Europa e do Ocidente.
Putin apenas reprime os que se insurgem contra
seu poder onímodo, mas nos outros vê instrumentos para abalar a Europa que
deseja conquistar.
Tudo se passa como se esses tipos de
muçulmanos fossem seus aliados ocultos. Eles poderão ser a cartada decisiva
para minar Europa por dentro, antes de tentar o assalto final.
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