Vitor Cunha
Seria suposto, como muita
gente faz, que se tentasse analisar os nomes do governo da Frente de Esquerda.
Porém, os nomes são indiferentes, algo a que até António Costa terá anuído
perante um “olha, pazinho, mete aí a minha filha” ou um “nomeie aí a minha mulher
também, invente um ministério parvo como o mar, terra, fogo ou ar”. Pronto,
pode dizer-se que o governo tem uma “não branca” (não se pode dizer preta,
negra também não e african-american
soa demasiado parvo em português), se é que isso é relevante para alguma coisa
– por exemplo, admissões de que o governo até pode ser mau mas, ao menos (e “ao
menos” é mortal que chegue) tem uma senhora cuja cor é diferente de rosa
pálido-aveludado, por isso, brindemos!
A composição do governo é mais
facilmente descrita como “metade esteve em governos Sócrates, outra metade
gostaria de ter estado mas não teve oportunidade”. As únicas surpresas
notórias, pelo menos para eles próprios e não para quem vê as tristes figuras
na televisão, são a manutenção de João Galamba como torpedeiro parlamentar e
Porfírio Silva como tonto da vila em sentido lato. De resto, tudo como dantes
no quartel dos Abrantes.
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias,
25-11-2015
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