quarta-feira, 25 de novembro de 2015

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Vitor Cunha
Seria suposto, como muita gente faz, que se tentasse analisar os nomes do governo da Frente de Esquerda. Porém, os nomes são indiferentes, algo a que até António Costa terá anuído perante um “olha, pazinho, mete aí a minha filha” ou um “nomeie aí a minha mulher também, invente um ministério parvo como o mar, terra, fogo ou ar”. Pronto, pode dizer-se que o governo tem uma “não branca” (não se pode dizer preta, negra também não e african-american soa demasiado parvo em português), se é que isso é relevante para alguma coisa – por exemplo, admissões de que o governo até pode ser mau mas, ao menos (e “ao menos” é mortal que chegue) tem uma senhora cuja cor é diferente de rosa pálido-aveludado, por isso, brindemos!

A composição do governo é mais facilmente descrita como “metade esteve em governos Sócrates, outra metade gostaria de ter estado mas não teve oportunidade”. As únicas surpresas notórias, pelo menos para eles próprios e não para quem vê as tristes figuras na televisão, são a manutenção de João Galamba como torpedeiro parlamentar e Porfírio Silva como tonto da vila em sentido lato. De resto, tudo como dantes no quartel dos Abrantes. 
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 25-11-2015

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