Assistindo
à sessão do Congresso Nacional, esperando a discussão – e aprovação – do PLN
02/2015 (Abre ao Orçamento da Seguridade Social da União, em favor do
Ministério da Previdência Social, crédito especial no valor de R$
368.258.333,00, para o fim que especifica: AERUS), começa agora a discussão
sobre a impressão do voto eletrônico.
Ou seja, a
oposição quer que o eleitor receba um comprovante de voto. Comprovante?!
Meus amigos
e amiga próxima sabem o que sempre disse sobre a urna eletrônica no Brasil.
Sempre a vi como um tremendo avanço do Brasil.
Sim, eu achava o voto eletrônico um tremendo avanço em relação à minha (e à de todos brasileiros) experiência em eleições: você enfrentava uma enorme fila, acrescentava um X em um ou mais quadrinhos e esperava dois ou mais dias pela conclusão da contagem. Aí chegou a urna eletrônica. Maravilha!
Julgava que a urna eletrônica era a única responsável pela celeridade da apuração.
Meus amigos
e amiga próxima sempre colocavam a dúvida: mas por que nenhum país do mundo
aderiu a esse sistema?...
Fui recebendo, via e-mail e redes sociais, denúncias sobre a “fragilidade” das urnas eletrônicas… mas não aderi a elas, às denúncias.
Mas a vida passa e continua, e se você nada aprende, nem apreende, well…
Desde que
resido em Portugal, já votei três vezes, com o “velho” método da cruzinha em um
boletim de voto. As urnas encerram às 18h ou 19h, não lembro bem… mas, às
20h os canais televisivos já conseguem noticiar o vencedor das eleições.
Agora,
começo a ver melhor: se você vota em um pedaço de papel, esse seu pedaço mais
outros milhões de pedaços de papel são separados e contados à vista de muita
gente. E o produto dessa contagem é inserido em um computador que, à vista da
mesma muita gente, calcula à velocidade do som o resultado.
Julgo ter
percebido a diferença: neste método você sempre pode pedir a recontagem
(aliás, aconteceu nas últimas eleições legislativas no arquipélago da Madeira),
pois os votos estão ali, guardados naquele canto, mas não sei como funciona o
pedido de recontagem dos votos 'virtuais'…
Mas, não
sei, pedir um recibinho do voto, francamente, acho uma meninice… pois que, a haver
manipulação das urnas eletrônicas no Brasil ela continuaria a existir, haja
vista a impossibilidade de os mais de duzentos milhões de eleitores brasileiros
enviarem, para algum lugar, o seu “recibo” de voto para conferência e cotejo
finais.
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