Francisco Vianna
Como se uma sexta-feira, 13,
já não carregasse a má reputação de ser um dia aziago, esta última sexta-feira
13 ficará indelevelmente marcada no espírito dos parisienses como um dia de
brutalidade e barbárie cometidas contra pessoas comuns. Apesar de os detalhes
da carnificina que tirou a vida de 140 pessoas e feriu mais cerca de 300 ainda
estarem vindo à tona, já se sabe precisamente quem foi o responsável pelos
ataques de 13 de novembro em Paris. Separar o que realmente representa a
verdade dos fatos e o amontoado de desinformação e boataria está sendo um
desafio particularmente difícil de enfrentar pelas autoridades francesas, além
de muitos observadores externos de todo o mundo.
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François Hollande recebe
Nicolas Sarkozy no Palácio Elysée e tenta preservar a frágil unidade política
francesa.
Foto: Stephane de Sakutin/AFP
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Apesar da organização
terrorista “Estado Islâmico” ter reivindicado para si a autoria do ataque, o
fato é que ainda permanece incerto até que ponto essa organização da barbárie
maometana tenha sido de fato a responsável pelo planejamento, financiamento e
execução da carnificina.
Há organizações que têm
incentivado a agressão islâmica dentro da França, como a “Paris Kosher Deli de
atiradores Ahmed Coulibaly”, e outras que agem nos arredores da cidade onde
proliferam os guetos islâmicos e não se sabe ainda se a participação desses
grupos terroristas foi ou não efetiva ou ainda se os ataques foram perpetrados
por uma combinação de ambos. Mas, isso não importa. O que importa é que não
restam dúvidas de que foi uma agressão islâmica contra a França perpetrada
dentro de solo francês.
O presidente francês, François
Hollande declarou publicamente que a responsabilidade pela chacina é do ‘Estado
islâmico’, considerando-a como um ato de guerra. Tal resposta do governo
francês aos ataques de Paris vem de um modo bem diferente da proferida pelo
Governo espanhol quando dos atentados ferroviários de Madri em março de 2004. A
resposta de Hollande leva o mundo a acreditar que o papel da França na coalizão
global contra o jihadismo islâmico irá se intensificar tanto em ação como em
capacidade destrutiva nos alvos localizados na Síria e no Iraque até saciar a
sede de vingança pela atual agressão. No entanto, há quem pense que a grande
vitória que se espera da França seja o estabelecimento de uma França sem
islâmicos e que a guerra tem que ser vencida, primeiro, em casa.
Até agora, a participação da
França na coalizão que luta contra o “califado” tem estado focada na região do
Sahel, na África. Os franceses têm também apoiado os esforços de bombardeio no
Iraque e na Síria, com seis jatos Rafale Dassault estacionados nos Emirados
Árabes Unidos e seis jatos Mirage na Jordânia.
No início do mês, Paris enviou
para a região o porta-aviões nuclear “Charles de Gaulle” para tornar os ataques
aéreos contra alvos do Estado islâmico, na Síria e no Iraque, mais precisos e
eficientes. Até agora os aviões franceses já participaram de mais de 1.280
missões de bombardeio contra alvos do califado no Iraque, e de apenas duas
missões na Síria.
São diversas as maneiras como
a França poderá retaliar, mas isso estará condicionado pelo que for descoberto
nos próximos dias. Caso se certifique de que a chacina de Paris foi
inteiramente planejada, financiada e executada pelo Estado Islâmico, a França
deve despejar pesado seu poderio bélico contra os terroristas, não estando
descartadas operações de solo em sequência aos bombardeios que serão intensos.
No calor dos acontecimentos em Paris, há os que clamam pelo uso até de armas
nucleares no norte do Iraque e no leste da Síria, para desespero de libaneses e
israelenses.
No entanto, a ação militar francesa
na Síria e no Iraque deverá ser modulada pelos parceiros de coalizão, os
americanos e os britânicos, além dos russos que agem na região de forma
independente por seu próprio risco e em apoio ao ditador sírio, Bashar
Al-Assad. A aviação francesa também vai encontrar os céus sobre a Síria
congestionados de aeronaves de combate da coalizão e russas.
Em função disso tudo, e após
esfriarem a cabeça, é possível que o bom senso leve os franceses a outro tipo
de retaliação que pode em pouco tempo ser muito mais eficiente do que
simplesmente ir à guerra maciçamente no Oriente Médio. Podem – e devem – se
concentrar em tornarem o mais difícil possível a vida dos muçulmanos em solo
francês. E aí pagam os justos pelos pecadores, ou seja, todos os anticristãos devem
ser fortemente estimulados a sair da França e voltar para os países de onde se
originaram. Uma França livre de islamitas seria, de fato, uma vitória
arrasadora e uma vingança completa pelas agressões sofridas por essa gente. A
começar pela demolição e interdição de todas as mesquitas – e ipso facto as madrassas – existentes no
país. Depois a proibição do véu e das vestimentas próprias dos muçulmanos e
finalmente a prisão de todos os que se prostrarem nas vias públicas para rezar
em direção a Meca. Há uma série de exigências que os islâmicos fazem junto ao
governo francês, às quais Paris tem sido condescendente. Se não houver
condescendência, certamente os muçulmanos irão embora apoquentar e agredir em
outro lugar.
O Reino Unido é outro país do
ocidente e da coalizão que pode sofrer novas agressões terroristas da mesma
ordem e origem. Não há como não pensar em “cavalo de Troia” a onda migratória
em direção à Europa. Isso só tem agravado o conflito social provocado pelos
guetos islâmicos, especialmente na França.
Não há emprego para essa gente
toda e o dinheiro vindo do “califado” pode significar muito para a
sobrevivência da família de islâmicos, mesmo que isso custe o suicídio dos
‘jihadistas’ e a morte de muitos franceses.
Título e Texto: Francisco Vianna, 16-11-2015
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Penso que a guerra total contra essa "coisa" deveria acontecer, prioritariamente, no território europeu. Afinal, é nele que estão os futuros terroristas. Uma guerra sem contemplações.
ResponderExcluirE tenho um desejo: que a Europa não seja mais a mesma vis-à-vis essa "coisa" e não se deixe mais enganar pelo discurso do muçulmano bom e do muçulmano mau. Todos têm que ser severamente vigiados e, ao primeiro sinal de discurseira, rua!!