segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Os rancores da Corte

Luís Rocha

O ódio da esquerda a Cavaco é visceral, os tipos até espumam. O da direita dita pensante é patético, não passa de mais uma forma de submissão aos ditames intelectuais da esquerda, considerados superiores pelos idiotas úteis. Nenhum deles consegue explicitar as razões de tanto ódio. Tudo espremido, resume-se ao habitual segregacionismo da Corte: o homem é de Boliqueime, inculto, casado com a Maria, nada urbano, fala com a boca cheia de bolo-rei. Corte essa, infestada como sempre de Calistos Elóis Benevides de Barbuda, por norma os mais afectados.

Mário Soares, o cortesão-mor, liderou desde sempre esta frente de ódio. São-lhe insuportáveis as cinco vitórias eleitorais do “gajo”, quatro delas por mais de 50%. Bem pior do que isso, sem nunca ter usado o cravo na lapela, ele será a figura mais marcante da III República, agora a dar sinais de estertor. Cereja amarga no bolo, a História irá ainda considerá-lo o melhor Presidente, de longe o que revelou maior equilíbrio na corda bamba de uma Constituição absurda. 
Título, Imagem e Texto: Luís Rocha, Blasfémias, 10-1-2016

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