MEU AMIGO, NOS VEREMOS (OU NÃO) NA GRANDE
REVOLTA POPULAR
Paulo Ricardo Paúl
Prezados leitores, diante dos
últimos fatos noticiados com relação ao "sistema criminoso
brasileiro", confesso que as dúvidas sobre o que escrever ou dizer (pensei
em publicar um vídeo) foram as maiores que enfrentei nos meus mais de dez anos
de blogueiro.
Optei por escrever, um vídeo
seria muito longo.
Eu enfrentei "sistemas
criminosos" desde os meus vinte e um anos, hoje tenho sessenta, o que
significa que foram quase quarenta anos de resistência e enfrentamento.
Enfrentar "sistemas
criminosos" é um desafio que, via de regra, você já começa sabendo que
deve perder, portanto, é um posicionamento pouco inteligente, reconheço, mas
herdei da minha família essa obstinação pela legalidade. Tanto que sempre lutei
dentro da lei, embora o outro lado sempre a tenha desrespeitado.
As regras sempre foram
diferentes, eu na legalidade, os "sistemas" criando as suas ou
violando as existentes.
Óbvio que sofri inúmeras
ilegalidades, inclusive duas prisões ilegais e uma tentativa de
"expulsão", todas explicadas neste espaço, nos livros que publiquei e
comunicada aos órgãos que deveriam fiscalizar o cumprimento da lei, mas estes
optaram pelo engavetamento.
Os arquivamentos são fáceis de
explicar: o "sistema criminoso" busca a capilaridade, isso para se
proteger, invadindo todas as instituições e organizações. Eles têm como
objetivo atrair membros e crescem continuamente.
Ao longo dessa luta perdi a
conta das vezes que tentaram me cooptar, assim como, das ameaças de morte que
chegaram aos meus ouvidos.
Os "sistemas" são
muito poderosos.
Nem os militares que nos
governaram por mais de vinte anos conseguiram derrotar os "sistemas
criminosos brasileiros", talvez por estarem mais preocupados em vencer os
comunistas.
Ontem, conclui que só uma
grande revolta popular poderá mudar o Brasil e desmontar tais
"organizações criminosas".
Não se pode vencer
"sistemas criminosos" tendo só a legalidade como arma, como eu e
outros tentaram e tentam fazer.
Diante disso, não sei se por
sorte ou por azar, não sei iniciar uma luta de forma ilegal, o que determina
que seja forçado a parar temporariamente de lutar.
Sim, parei, após quase
quarenta anos de mais perdas do que ganhos.
Apesar da inércia na qual
mergulho a contragosto neste momento, deixo claro que não morreu a minha
vontade de lutar contra os "sistemas criminosos", ela continuará
existindo mesmo após meu desencarne, pois ela integra o meu espírito.
Basta que eu ouça os primeiros
sons vindo das ruas que estarei pronto para voltar.
Devo confessar que apesar
dessa vontade (desse sonho), sinto que não ouvirei nesta existência o povo
organizado nas ruas lutando pelos seus direitos, tendo em vista que ele foi
apartado por completo da cidadania.
Se eu estiver errado e ocorrer
o despertar do povo, quem sabe nos encontraremos nas ruas lutando pelo nosso
país e por nossa descendência contra a CLEPTOCRACIA que os "sistemas"
instalaram, mas dessa vez usando as mesmas armas que eles usaram e usam contra
nós.
Por derradeiro, ratifico o que
tenho escrito no sentido de que não existe qualquer político que possa ser o
salvador da pátria.
Crer nisso é crer no
impossível.
Cabe a nós, o povo, salvá-la.
Juntos Somos Fortes!
Título e Texto: Paulo Ricardo Paúl, Blog do Coronel Paúl, 1-11-2017
Pois, apesar de no Brasil termos varias colonizações, além da Portuguesa, os imigrantes são muitos e diversos, mas o Brasileiro não é Aguerrido o bastante para tal, não está na veia.
ResponderExcluirEntão, concluo que uma Revolta do Povo, aqui, só dos sem terra que um sanduíche de mortadela os compra!!!
É........
Heitor Volkart