Marcos Costa
Caro leitor, qual seria
a sua reação se encontrasse em um dos cotidianos de maior tiragem do Brasil,
ou, melhor ainda, na recente Campanha da Fraternidade lançada
pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), este título: Valores
Morais, a solução para a criminalidade e para as drogas!
Valores Morais? Infelizmente,
a defesa desses valores não se encontra na Campanha da CNBB.
Mas vem da área civil, um
primeiro lampejo de onde procurar a solução do Brasil contemporâneo.
“El País”, conhecido diário
madrilenho, reproduz em sua edição-Brasil, de 27 de fevereiro último, esta
frase de Raul Jungmann: “[…] pela frouxidão dos costumes, pela
ausência de valores, pela ausência de capacidade hoje de entender os limites
entre o que é lícito e ilícito passam a consumir drogas”.
Não é objetivo neste artigo
entrar em questões meramente político-partidárias. Faz parte de nossa meta o
retorno aos valores morais, alicerce de toda sociedade, sobretudo da
Civilização Cristã.
Foi-se o tempo da Revolução da
Sorbonne (1968) com a sua golfada de orgulho e sensualidade: “É
proibido proibir”. São 50 anos desde que nossos pais foram deformados pela
quebra dos valores morais.
Felizmente, talvez suscitado
pela própria Providência Divina, começa a levantar-se no Brasil uma reação
sadia — embora não inteiramente explicitada por falta de líderes que a
interpretem —, como o demonstraram bem as manifestações gigantescas na capital
paulista, no Rio e em incontáveis cidades brasileiras. Sim, nossas
manifestações gigantescas não foram apenas para o impeachment de
Dilma Rousseff. Os cartazes, as faixas, os slogans clamavam por uma
Reconstrução do Brasil [foto abaixo].
Nessa geração que agora acorda
e vai tomando força por sua afirmatividade nas Redes Sociais (falo das redes
sadias tão odiadas pelo PT e pela mídia de esquerda) está a solução do Brasil.
Solução, sim, se soubermos pautar a nossa conduta pelos eternos e sempre novos
valores morais.
O que são e como alimentar os
valores morais nessa geração? Isso fica para outra ocasião.
Título, Imagens e Texto: Marcos Costa, ABIM,
4-3-2018
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