sábado, 23 de março de 2019

E afinal o Trump...

José António Rodrigues Carmo

Durante mais de dois anos, os órfãos de Obama e os seus corifeus nos media das grandes metrópoles americanas e europeias, recusaram aceitar a derrota eleitoral às mãos de um deplorável. Era impossível, a coisa só se explicava por uma grande conspiração russa que, de forma nunca explicada, mas prodigiosamente eficaz, tinha feito o maldito Trump ganhar as eleições.

Nas cabecinhas indignadas dos "resistentes", os russos tinham entrado no sistema eleitoral e depositado votos naquele inacreditável bozo, fascista, capitalista, neoliberal, e essas coisas.

A burocracia federal, repleta de simpatizantes obamistas, empenhou-se a cem por cento na investigação do candidato manchuriano (houve agentes do FBI apanhados a conspirar para "resistir" ao presidente eleito, absolutamente convictos de que era uma toupeira dos russos).

Foi nomeado um investigador especial, com plenos poderes, Robert Muller [foto] para devassar tudo e encontrar as provas de que Trump estava feito com os russos. Muller fez tudo, , recrutou inimigos do Trump, vasculhou todos os podres, de Trump, de amigos, de associados, de conhecidos, perseguiu, ameaçou, cooptou, etc, e, claro, encontrou muitos esqueletos no armário, como de resto encontraria nos armários de toda a gente neste planeta, exceto eu e o leitor, que somos pessoas absolutamente transparentes e autênticas cornucópias de virtudes teologais.


Os media da corda, cá e lá, ribombavam com cada "descoberta", proclamava-se como verdade indiscutível a ligação russa do deplorável presidente, enfim, o impeachment era óbvio e uma questão de tempo.

Pois bem, Muller acaba de dar à estampa o seu terrível relatório e ... a montanha pariu um ácaro.
Não recomenda quaisquer acusações, ou seja, não encontrou qualquer prova de tão propalada "collusion".

O que é espantoso neste caso, é o modo como milhões de pessoas são levadas a acreditar numa patetice óbvia desde o início, apenas pela incapacidade da esquerda em aceitar que o povo possa genuinamente não escolher as pessoas "certas", sendo que estas são apenas aquelas que vocalizam os slogans característicos da tribo, pese embora a generosa hipocrisia com que geralmente preenchem o monumental fosso entre o que dizem e o que fazem.

Lendo hoje as notícias dos grandes media "liberais" dos EUA, sente-se a enorme frustração da "Resistência".

Bem dizia o meu avô: só se desilude quem se ilude!
Título e Texto: José António Rodrigues Carmo, Facebook, 23-3-2019

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