quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Lula transforma crime político em "falsidade ideológica"


Reinaldo Azevedo
Lula comentou, claro, os descalabros cometidos pela Receita Federal. Vamos ler?
“Eu não tenho por que duvidar da palavra da Receita, que diz que teve um pedido e também não tenho por que duvidar da filha do ex-governador Serra, que disse que [a assinatura da procuração] foi falsificada. Então, cabe agora provar quem falsificou e se é falsificada e prender o falsificador porque ele cometeu um crime grave no Brasil: falsidade ideológica”.
Parece fala de improviso? Não é!
- Lula já sabia que se tratava de uma falsificação grosseira.  ISSO FICARÁ PROVADO!
- Prender o falsificador é, sem dúvida, necessário. Crime de “falsidade ideológica”? Ah, pode ser também. Ocorre que o crime é, antes de tudo, político.
Lula falou mais coisa. Vamos lá, quase frase a frase:
A Receita é uma instituição de muita credibilidade. Não vamos dizer que a Receita perdeu a credibilidade antes de a gente saber o que aconteceu.

Agora a gente já sabe, com a comprovação da fraude. Acabou a credibilidade da Receita?
É importante a gente não precipitar a desconsideração a uma instituição que tem se pautado pela seriedade, pelo sigilo, como se fosse guardiã de todos nós.
Lula é um humorista. Como a gente percebe, os sigilos nunca estiveram tão bem-guardados… Como a Receita nega o crime político, então qualquer estelionatário poderia conseguir o que quiser…
Vamos saber o que está acontecendo porque não falta gente para tentar causar problema em época eleitoral.
Nem diga! Os aloprados do PT podem falar mais do que quaisquer outras pessoas. A turma do Lanzetta também. A turma que pegou o sigilo de Eduardo Jorge também. Em época eleitoral, todo mundo sabe como é…
Vamos aguardar. Eu confio, confio muito na PF, na Receita, confio muito na seriedade da Receita e da Polícia Federal.
Quando Lula confia, vocês podem ter a certeza de que ele tem motivos para isso.
Se tiver alguém que praticou um dano, uma falsificação, isso pode ficar certo que virá a público.
Ô, vejam o caso dos aloprados! Alguém preso? Não! Sabe-se a origem do dinheiro? Não! O assessor de Mercadante que carregava a mala preta voltou ao PT. Lula sabe em que e por que “confia”.
Por Reinaldo Azevedo

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