Durante 2 anos a reforma do
Estado serviu de desculpa para não se fazer nada. Cortes em salários? Não, o
que tem que se fazer é a reforma do Estado. Impostos? Não, o que tem que se
fazer é a reforma do Estado. Privatizações? Não, o que tem que se fazer é a
reforma do Estado.
Pois a reforma do Estado chega
esta semana e na próxima. Consiste em cortar nas pensões de sobrevivência,
convergência de pensões da CGA e da SS (que implica um corte nas pensões da
CGA), aumento da contribuição para a ADSE para o seu custo real, uniformização
da tabela salarial da função pública (feita através de cortes de salários),
rescisões amigáveis, cortes de complementos de salários e horas extraordinárias
e aumento do horário do trabalho.
Nos próximos dias vamos ver
muita gente que pediu a reforma do Estado a estrebuchar com a reforma do
Estado. Haverá também quem diga que esta não é a verdadeira reforma do Estado. A verdadeira reforma do Estado não despede ninguém,
não corta o salário a ninguém e não baixa a pensão a ninguém.
Título e Texto: João Miranda, Blasfémias,
07-10-2013
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