
Nesse variado cardápio político,
entre tantos arremedos partidários e um estranho arco-íris com “sete cores
semelhantes”, duas cores tradicionais são associadas às duas candidatas (virtuais)
à presidência da república, nas eleições de 2014: o verde, a Marina Silva, e o
vermelho, a Dilma Roussef.
Confesso que, no indigesto
cipoal de alternativas da política brasileira, não tenho nenhuma preferência especial
por qualquer deles (partidos políticos), ou delas (as cores e as candidatas).
Pode parecer, também, atitude preconceituosa
contra o sexo feminino, o que de pronto desminto. Elas simplesmente não fazem
parte do rol de minhas preferências por motivos idênticos: ambas, no meu
modesto entendimento, são despreparadas para a difícil e complexa tarefa de
presidir o país, embora Marina possua um currículo político mais experiente.
Dilma foi inventada.
O que assusta, entretanto,
quando analisamos o lastimável quadro político brasileiro, é a facilidade com
que muitos dos atuais parlamentares transferem-se de uma para outra sigla
partidária, como se estivessem atravessando uma avenida ou tomando um copo de
água. Excetuadas algumas de natureza conceitual, não vemos qualquer compromisso
filosófico, por parte desses indivíduos, com os programas das novas
agremiações. Valem, somente, os interesses pessoais.
Para piorar o sombrio quadro
político, constatamos que homens realmente preparados para as funções de
governo, que poderiam modificar a fisionomia do país em curto prazo, não têm o
menor interesse em participar e desprezam esse viciado jogo político. Espanta
ver agremiações, com ideários antagônicos, coligarem-se com outras de programas
totalmente opostos, como forma de continuar desfrutando das polpudas fatias do
poder.
Deve-se, portanto, aplaudir a recente decisão do TSE em não permitir o registro de mais uma agremiação partidária (Rede de Sustentabilidade), praticamente ao apagar das luzes, com o intuito exclusivo de atender aos interesses e desejos políticos de Marina Silva, que se julga desconfortável no atual cenário.
Deve-se, portanto, aplaudir a recente decisão do TSE em não permitir o registro de mais uma agremiação partidária (Rede de Sustentabilidade), praticamente ao apagar das luzes, com o intuito exclusivo de atender aos interesses e desejos políticos de Marina Silva, que se julga desconfortável no atual cenário.
Essa decisão, lastimavelmente
beneficiará a candidatura oficial. No que diz respeito às variadas alternativas
da política brasileira (totalmente dominada pelo discurso uníssono da esquerda
anacrônica) considero-me um “daltônico incorrigível”; para mim, nesse caso particular,
o VERDE de uma e o VERMELHO de outra, são idênticos (farinhas do mesmo saco).
Nesse reduzido espectro de cores só nos resta ficar ROXO… de tristeza.
Título e Texto: Carlos Augusto Fernandes dos Santos, General
Reformado, Porto Alegre, 04 de outubro de 2013
Colaboração: José Moletta
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