segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Jornal de Angola escreveu alguma mentira?

Pode ser o órgão oficial do MPLA, do presidente José Eduardo dos Santos, pode, eventualmente, ‘pecar’ por algum excesso de indignação, pode ser… o que quiserem.
Mas, por favor, você, cidadão residente em Portugal Continental, diga qual é a mentira escrita neste editorial do Jornal de Angola, edição de sábado, 12 de outubro.

Clarificação necessária
José Ribeiro
As relações entre Portugal e Angola estão num ponto alto e para isso contribuiu muito a parte angolana, quando o Presidente José Eduardo dos Santos as classificou como estratégicas.
Alguns percalços no percurso aconselham a uma clarificação para que não restem dúvidas quanto às boas intenções de parte a parte. Em Angola existe uma inequívoca separação de poderes. Nunca os órgãos de soberania se atropelaram ou tentaram intromissões abusivas. Se há um ponto onde a democracia angolana tem robustez, é no Poder Judicial. Nesse aspecto não recebemos lições de ninguém e muito menos de Portugal, onde todos os agentes políticos proclamam a separação de poderes mas aparentemente não estão preocupados que o Ministério Público tenha ligações perigosas com a comunicação social.

Infelizmente, temos exemplos de sobra que atestam esta realidade. O Ministério Público em Portugal é independente, faz gala da sua independência, mas depois alimenta manchetes na imprensa portuguesa que apenas visam julgamentos populares na praça pública, cujas vítimas inocentes são titulares dos nossos órgãos de soberania. Investiguem quem quiserem. Mas não violem o Segredo de Justiça para assassinarem a honra de altas figuras do Estado Angolano. Essas formas de actuar são profundamente antidemocráticas e só têm paralelo com as campanhas de calúnias desencadeadas pelo regime fascista contra os seus opositores e os dirigentes dos movimentos de libertação das antigas colónias.

Esse aspecto tem de ficar claro de uma vez por todas. Ninguém em Angola está contra as investigações seja a quem for. Mas é inadmissível a violação do Segredo de Justiça, apenas para julgar na praça pública altas figuras do Estado Angolano. É um truque indigno de democratas e muito menos de amigos.
()

Diga lá, cidadão residente em Portugal Continental, quantas vezes você ouviu e/ou percebeu as piores insinuações atinentes a angolanos que compram isto ou aquilo, que investem nisso ou naquilo…

Você não ouviu os comentadeiros se referir ao senhor Efromovich, candidato à aquisição da companhia aérea TAP, como se este fosse um pária internacional, chegando ao ponto do senhor Marcelo Rebelo de Sousa dizer, mais ou menos assim: “não gostaria que Efromovich comprasse a TAP…”.?! Não esclareceu porquê, porque não há o que esclarecer, apenas mais um exercício de soberba e superioridade que impregnam as consciências da escandalosa maioria que anda por aí a falar, falar, falar… sem nunca ter dado à pátria um exemplo de construção concreta, nem que fosse, por exemplo, ter varrido uma vez a calçada em frente às suas residências… mas falam, falam, falam… criticando tudo e todos, com mais raiva ainda quando se trata de algo de construção concreta.

Quem ainda não percebeu as constantes “fugas de informação” que saiem lá do Judiciário para acusar este ou aquele, insinuar que este ou aquele…?! Uma prática que envergonha a sensatez e a vergonha na cara do honesto cidadão…

Onde está a mentira desse editorial do Jornal de Angola?

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