domingo, 8 de março de 2015

O triunfo dos monstros: torcedora gremista mudou a aparência e vive exilada por xingamento em campo

Luciano Henrique
Alguém se lembra do caso da torcedora gremista Patrícia Moreira? Sua vida virou de cabeça pro ar depois que ela foi pega xingando o goleiro Aranha de “macaco” em uma partida entre Grêmio e Santos pela Copa do Brasil no dia 28 de agosto de 2014.


Depois disso, foi processada por injúria racial (processo do qual se safou), teve a casa incendiada. Humilhada em público, ainda foi pedir desculpa aos prantos para o goleiro. Que recusou o pedido.

Segundo matéria do R7, a jovem teve que mudar de emprego, de casa e escolheu a solidão.
O advogado de Patrícia, Alexandre Rossato, confirmou a transformação da sua cliente, que alterna momentos de depressão:

Ela mudou a aparência, mexeu no cabelo e de vez em quando usa gorro para se disfarçar, quando não está tão calor. Quer manter o anonimato e evitar qualquer xingamento ou agressões. As semanas variam entre evoluções e quedas, com todos os sintomas de uma pessoa depressiva, de altos e baixos.

Patrícia desistiu das redes sociais, pois ali passou a ser vítima de xingamentos e bullying.

Patrícia não tem feito nada, tem ficado só em casa, no canto dela. Os irmãos a pegam no fim de semana para não ficar tão presa. Mas ela quer ficar quieta. Trocou telefone, não tem rede social e só agora retomou o contato com alguns amigos.

Como ela perdeu o emprego, teve se contentar com um trabalho inferior:

Ela tenta refazer a vida, está em um trabalho inferior ao anterior, mas é uma recolocação. Não é mais ameaçada, mas ficou tachada de racista. No ônibus, as pessoas a reconheceram, apontaram, mas como pega sempre o mesmo, já nem falam mais.

Lamentavelmente, Rossato também adotou o politicamente correto ao falar do caso, mostrando que ele é também vítima e propagador da doença que levou aos ataques contra sua cliente:

Ela foi tão vítima quanto o Aranha. Isso teve reflexo grande na vida dela. Ela tenta reverter, mostrar quem realmente é.

Mentira. Aranha não teve a vida destruída. Não teve casa incendiada. Não perdeu o emprego. Quem quer que equipare as duas consequências, possui ausência deliberada de senso de proporções e se torna incapaz de julgar o que é certo ou errado.

A verdade é que nós só mereceremos viver em sociedades civilizadas no dia em que transformarmos em monstros morais, dignos de rejeição social (a ponto de não merecerem nem mais o direito de frequentarem sua casa), pessoas que criarem situações para a destruição de vida de pessoas a partir de (1) politicamente correto, (2) jogos de vitimismo, (3) retórica de ódio, (4) ausência de senso de proporções, (5) encenações teatrais.

Jornalistas que exaltaram a turba para partir contra a garota deveriam ser tratados como se valessem menos que aquela substância que fica no canto da boca de algumas pessoas que estão com sede e falando muito. São nojentos, imundos, repelentes, etc.

Por sorte descobri que aquela garota de Santa Catarina que estava sendo perseguida por que criticou o estado do Maranhão era fake. É um alívio. Ou seja, psicopatas não conseguiram destruir a vida de uma pessoa, neste caso. Não tiveram o gostinho. Se fosse uma pessoa real, talvez tivesse o mesmo destino dessa torcedora gremista.

Essa epidemia de destruição de vidas de pessoas por absolutamente nada só vai parar quando começarmos a fazer algo e começarmos a apontar o dedo em qualquer formador de opinião, seja jornalista, repórter, jornal ou político, que tenha incitado a isso.

Está em nossas mãos punir moralmente, com rejeição social, a pior escória moral que já pisou sobre a face da Terra: a turma do politicamente correto. 
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 8-3-2015

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