Luciano Henrique
Alguém se lembra do caso da
torcedora gremista Patrícia Moreira? Sua vida virou de cabeça pro ar depois que
ela foi pega xingando o goleiro Aranha de “macaco” em uma partida entre Grêmio
e Santos pela Copa do Brasil no dia 28 de agosto de 2014.
Depois disso, foi processada
por injúria racial (processo do qual se safou), teve a casa incendiada.
Humilhada em público, ainda foi pedir desculpa aos prantos para o goleiro. Que
recusou o pedido.
Segundo matéria
do R7, a jovem teve que mudar de emprego, de casa e escolheu a solidão.
O advogado de Patrícia,
Alexandre Rossato, confirmou a transformação da sua cliente, que alterna
momentos de depressão:
Ela mudou a aparência, mexeu
no cabelo e de vez em quando usa gorro para se disfarçar, quando não está tão
calor. Quer manter o anonimato e evitar qualquer xingamento ou agressões. As
semanas variam entre evoluções e quedas, com todos os sintomas de uma pessoa
depressiva, de altos e baixos.
Patrícia desistiu das redes
sociais, pois ali passou a ser vítima de xingamentos e bullying.
Patrícia não tem feito nada,
tem ficado só em casa, no canto dela. Os irmãos a pegam no fim de semana para
não ficar tão presa. Mas ela quer ficar quieta. Trocou telefone, não tem rede
social e só agora retomou o contato com alguns amigos.
Como ela perdeu o emprego,
teve se contentar com um trabalho inferior:
Ela tenta refazer a vida, está
em um trabalho inferior ao anterior, mas é uma recolocação. Não é mais
ameaçada, mas ficou tachada de racista. No ônibus, as pessoas a reconheceram,
apontaram, mas como pega sempre o mesmo, já nem falam mais.
Lamentavelmente, Rossato
também adotou o politicamente correto ao falar do caso, mostrando que ele é
também vítima e propagador da doença que levou aos ataques contra sua cliente:
Ela foi tão vítima quanto o
Aranha. Isso teve reflexo grande na vida dela. Ela tenta reverter, mostrar quem
realmente é.
Mentira. Aranha não teve a
vida destruída. Não teve casa incendiada. Não perdeu o emprego. Quem quer que
equipare as duas consequências, possui ausência deliberada de senso de
proporções e se torna incapaz de julgar o que é certo ou errado.
A verdade é que nós só
mereceremos viver em sociedades civilizadas no dia em que transformarmos em
monstros morais, dignos de rejeição social (a ponto de não merecerem nem mais o
direito de frequentarem sua casa), pessoas que criarem situações para a
destruição de vida de pessoas a partir de (1) politicamente correto, (2) jogos
de vitimismo, (3) retórica de ódio, (4) ausência de senso de proporções, (5)
encenações teatrais.
Jornalistas que exaltaram a
turba para partir contra a garota deveriam ser tratados como se valessem menos
que aquela substância que fica no canto da boca de algumas pessoas que estão
com sede e falando muito. São nojentos, imundos, repelentes, etc.
Por sorte descobri que aquela
garota de Santa Catarina que estava sendo perseguida por que criticou o estado
do Maranhão era fake. É um alívio. Ou seja, psicopatas não conseguiram destruir
a vida de uma pessoa, neste caso. Não tiveram o gostinho. Se fosse uma pessoa
real, talvez tivesse o mesmo destino dessa torcedora gremista.
Essa epidemia de destruição de
vidas de pessoas por absolutamente nada só vai parar quando começarmos a fazer
algo e começarmos a apontar o dedo em qualquer formador de opinião, seja
jornalista, repórter, jornal ou político, que tenha incitado a isso.
Está em nossas mãos punir
moralmente, com rejeição social, a pior escória moral que já pisou sobre a face
da Terra: a turma do politicamente correto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-