J. R. Guzzo
Está sendo executada no mundo
desenvolvido, já há alguns anos, uma fraude maciça contra o Brasil; a cada dia
ela fica mais agressiva, articulada e ambiciosa. Seu objetivo tem sido
perfeitamente claro desde o início. Trata-se de enganar a opinião pública da
Europa, dos Estados Unidos e do Japão — mais suas redondezas do ponto de vista
econômico — com uma campanha de propaganda sobre a “destruição”, o
“desmatamento” e as “queimadas” da Amazônia. Isso estaria, segundo os seus
financiadores e ideólogos, pondo em risco a capacidade de respirar do mundo,
por reduzir o oxigênio que supostamente a floresta brasileira fornece para o
resto do planeta. É uma alucinação. Mas os efeitos desse esforço para convencer
o mundo de que o Brasil é um país de renegados, que estaria disposto a acabar
com a humanidade por causa de interesses econômicos da sua agricultura e pecuária,
nunca foram tão bem-sucedidos como estão sendo hoje.
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Foto: Flickr |
Sua arma principal, hoje, é a
mentira bem planejada, e o seu público são os milhões de almas bem intencionadas
que se angustiam com a conservação da natureza mas não têm o mínimo da
disciplina necessária para se informar, de maneira efetivamente séria, sobre o
que realmente está acontecendo com a Amazônia e com o Brasil. Essa gente não
está apenas no Primeiro Mundo; também está, em grande número, dentro do próprio
Brasil. Todos eles querem acreditar que “a floresta está em chamas”. Vão
continuar acreditando porque é isso o que ouvem o tempo todo dos movimentos
interessados em dinamitar a produção brasileira de alimentos, que tanto
transtorno está causando para os donos tradicionais do pedaço. A voz do Brasil,
ao mesmo tempo, se perde no meio da gritaria “mundialista”.
Nada poderia comprovar com
tanta clareza essa trapaça, no momento, como as últimas fotos dos satélites da
Nasa que registram os incêndios ativos no mundo inteiro no decorrer das últimas
24 horas. Trata-se da mais competente e indiscutível fonte de informação a
respeito do assunto, fruto da ciência, e não da opinião, que o mundo tem hoje.
No mapa do dia 18 de julho, emitido pelo Fire Information for Resource
Management System (Firms) do Earth System Data (ESDIS) da Nasa — e reproduzido pelo site de Oeste em 20/7/20 — aparece uma densa e vasta concentração de
incêndios na Bacia do Congo e em Madagascar, na África. É, disparado, o maior
foco de destruição de florestas do mundo. Nas mesmas fotos, o Brasil registra
um pequeno clarão de fogo na altura do Piauí e Maranhão. Na Amazônia, nada —
zero.
Justo no momento em que as
provas tecnológicas, científicas e verificáveis objetivamente mostram essa
realidade, sete grandes empresas europeias de investimento decidiram anunciar
um boicote ao agronegócio e aos títulos internacionais do Brasil. Querem
“progressos” no “combate ao desmatamento”. Outras multinacionais trilionárias
estão no mesmo coro. Já contam, claro, com o apoio comovido da
esquerda-centro-liberal-civilizada-progressista-inclusiva no Brasil. Qual a
novidade?
Título e Texto: J. R. Guzzo (Artigo
publicado na Gazeta do Povo em 20-7-2020), revista Oeste,
21-7-2020, 9h
Infelizmente os professores de geografia estão seguindo essa alucinação. Tenho tentado explicar a realidade lógica da coisa com meus alunos, mas eles estão hipnotizados.
ResponderExcluirVamos ver no que vai dar... .de qualquer forma, acho que a Europa já tem bastante sarna pra se coçar e não vai ter tanto tempo para olhar a casa do vizinho.