País foi o que mais produziu artigos
científicos sobre o tema e o que tem mais instituições com trabalhos publicados
a respeito do coronavírus
Roberta Ramos
O Brasil lidera o ranking de
países ibero-americanos em pesquisas sobre a pandemia do coronavírus. O país é
o que mais produz artigos científicos sobre o assunto e mais tem instituições
trabalhando em aspectos diversos, do conhecimento do fenômeno às formas de
prevenção e tratamento.
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Foto: Tmaximumge/Pixabay
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De acordo com levantamento da
Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), a partir da base de trabalhos
científicos PubMed, cientistas brasileiros haviam publicado nessa
segunda-feira, 20, 833 artigos.
Na sequência vêm o México
(231), a Colômbia (157), Argentina (153), o Chile (110) e o Peru (76). No
total, foram mapeadas 1.478 pesquisas.
O Brasil é o país de origem
das instituições com mais trabalhos publicados: Universidade de São Paulo
(165), seguida pela Fundação Oswaldo Cruz (65), Universidade Federal de Minas
Gerais (51), Universidade Federal do Rio de Janeiro (50). Em seguida vem a
Universidade Tecnológica de Pereira (46), na Colômbia.
A organização disponibiliza um
observatório sobre o tema, atualizado em tempo real, e que está disponível na
internet.
Considerando uma rede de
repositórios institucionais de artigos científicos da região denominada LA
Referência, a Argentina é a que tem mais trabalhos publicados (131), seguida
pelo Peru (124), Brasil (45), Chile (33) e a Costa Rica (19).
No levantamento sobre essa
base de dados, os destaques vão para as universidades de Rosário, na Argentina
(50), Universidade Peruana de Ciências Aplicadas (42), Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), Comissão Nacional de Investigação Científica e Tecnológica do Chile
(33) e o Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina
(29).
Para o coordenador de
Desenvolvimento de Cooperação da OEI-Brasil, Allan Torres, a liderança
brasileira mostra a importância do trabalho feito pelos pesquisadores do país
neste momento excepcional.
“Acho que isso mostra a
qualidade das nossas universidades e o senso de urgência que tiveram perante a
seriedade com que a covid-19 atingiu o Brasil. Tanto o Brasil quanto a Ibero-América
mostram o valor do seu capital humano, e o mais interessante disso tudo é o
espírito colaborativo”, afirma.
Título e Texto: Roberta
Ramos, revista Oeste, 21-7-2020, 11h09
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