Telmo Azevedo Fernandes
Seis dos reféns libertados recentemente tinham dupla nacionalidade portuguesa. Do nosso Primeiro-Ministro e do Presidente da República que até jogos de bola comenta nas flash-interviews, nem uma palavra digna, nem um gesto substantivo de solidariedade humana em nome do Estado português. Nada!
Apenas notas de rodapé,
comunicados burocráticos, e o silêncio confortável de quem já não sente
vergonha na cara. É o reflexo de um poder político que trata a nacionalidade
como formalidade e a tragédia humana como um contratempo da agenda mediática.
Mas o recente acordo promovido
por Donald Trump no Médio Oriente e do qual resultou para já a libertação de
dezenas de pessoas que estavam a ser selvaticamente tratadas pelos mais
abjectos terroristas islâmicos, mais do que diplomacia, foi uma revelação moral.
Ou melhor, um sinal do vazio moral em que a Europa (e não só Portugal) está
mergulhada.
Expôs a aliança tácita, mas real entre a esquerda radical e o fundamentalismo islâmico. Multidões marcharam pelas capitais europeias exibindo bandeiras da Palestina, mas o que gritavam não era “paz”, era “intifada”. Não pediam coexistência, exigiam a eliminação de Israel.
Os jovens europeus educados nas universidades desprezam hoje os valores do Ocidente. Sem pudor, invertem a moralidade ao ponto de transformar o terror em resistência e o genocídio em libertação. Culpam o Ocidente. Justificam sempre o inimigo.
Enquanto isso, os Estados Unidos e Israel fizeram com coragem o que a Europa já não ousa fazer: agiram para libertar reféns, anular terroristas que são uma ameaça existencial e lutar contra a barbárie. Trump negociou. Netanyahu decidiu. E vidas foram salvas.
A Europa tenta disfarçar a sua cobardia com uma suposta superioridade ética.
A Europa escreve editoriais, organiza cimeiras, publica comunicados.
As suas elites preferem posar como árbitros neutros corrompidos, mas a verdade é que o velho continente se habituou a confundir neutralidade com virtude.
A acreditar que, se não escolher um lado, ficará
imune ao Mal. Mas a história e a própria civilização já ensinaram que quem
recusa defender-se, acaba por ajoelhar-se.
O véu caiu.
Resta a cada um de nós decidir
de que lado está.
A minha crónica-vídeo de
hoje, aqui:
Título, Texto e Vídeo: Telmo
Azevedo Fernandes, Blasfémias, 15-10-2025
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