domingo, 19 de setembro de 2010

Suicídio da TAP?


José Pacheco Pereira
O serviço da TAP tem baixado a pique nos últimos meses. Na classe executiva, cada vez mais as receitas de um Chef que vêm nos menus estão transformadas em mistelas quase intragáveis. Sobram as bebidas e os amendoins que, como vêm em garrafa e pacote, são razoáveis. Em classe económica, aquilo a que podemos com imaginação chamar “refeições” já e ram impossíveis de comer há muito, a não ser por pura e animal fome, quase ao nível da que levaria alguém a roer o assento da frente.
Agora a coisa agravou-se com a prática em muitos voos de não haver pura e simplesmente serviço, por falta de “pessoal de cabine”. Este verão sucederam-se os voos sem serviço, com os passageiros aconselhados a irem buscar uma sanduíche num bar do aeroporto, um anúncio que praticamente ninguém ouve na confusão dos aeroportos, ou ouve tarde demais.
Fernando Pinto, Presidente da TAP
O que é que se passa? Se haver comida a bordo é incomportável com a situação financeira da TAP, então é melhor assuumi-lo e proceder como as low cost: paga-se  o que se quer e sempre pode haver uma melhoria nos produtos e preços mais baixos. Agora, estar numa companhia aérea que não tem preços de low cost,mas em que o serviço consegue ser pior do que o das low cost, é mais um passo num suicídio programado da TAP.
José Pacheco Pereira, revista Sábado, nº 333, 16 a 22 de Setembro de 2010; digitado por JP

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