quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Papa Cerebral

Bento 16 foi o melhor de todos os papas. O mais racional, lúcido e realista. O maior intelectual da Igreja e o mais brilhante teólogo do planeta.
Joseph Ratzinger foi o homem mais corajoso à frente da maior religião do mundo. Longe do fanatismo, teve a coragem de questionar seu próprio deus! Ao adentrar no campo de concentração de Auschwitz, proferiu a dúvida definitiva sobre o Problema do Mal: "Onde estava Deus naquela hora?"
E teve mais caráter do qualquer outro líder, deixando claro que não temia perder fiéis, se necessário, preferindo a melhor qualidade do rebanho em vez da maior quantidade. Em vez de apelar para a emoção, ele chamava à razão de cada ser humano. No seu livro de 2012, "A Infância de Jesus" ele desfez vários mitos sobre Cristo.
Nesse mundo injusto, os melhores duram menos. Eu realmente gostaria que o papado de Bento 16 durasse uns 30 anos.
Boa sorte, irmão Ratzinger. Obrigado por sua sabedoria. Que o seu exemplo ilumine o Cristianismo.
Amém.
De seu fã ateu,
Título e Texto: Ernesto Ribeiro, 28-02-2013

Deputado Jair Bolsonaro: a verdadeira oposição


FC Porto: 120 anos

Soares dos Santos: "Andamos sempre a mamar na teta do Estado. Por quê?"

O presidente da Jerónimo Martins criticou esta quarta-feira a “subsídio-dependência” e questionou por que razão é que em Portugal se está sempre à espera de ajudas do Estado.
“Fala-se tanto do serviço nacional de saúde e o seu gasto e o que é preciso cortar, mas se cada médico, se cada enfermeiro e se cada gestor de talentos dos hospitais cumprirem a sua função, trabalharem o número de horas que têm de trabalhar, evidentemente que os rendimentos são completamente diferentes”, afirmou após um encontro com jovens em Vieira do Minho, de acordo com a SIC Notícias.
“Nós pretendemos que o Estado ajude. Andamos sempre a mamar na teta do Estado. Por quê?”, questionou.
De acordo com a estação de televisão, o responsável estava a criticar a "subsídio-dependência" e a defender que os portugueses têm de mudar de mentalidade.
Título e Texto: Jornal de Negócios, 28-02-2013



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Constituição de empresas em Portugal atinge máximo de 36 meses

Jorge Garcia 

O mês de Janeiro foi o melhor dos últimos 36 no número de empresas constituidas. Cerca de 5320 empresas nasceram, revelando um crescimento de 40,6% face a Janeiro de 2012.
Por marcar o início do ano fiscal, o mês de Janeiro é propício a números atípicos na criação de empresas. Este fenómeno não se tinha verificado em 2012, mas em Janeiro deste ano 5320 empresas foram criadas, o que se traduz num crescimento de 40,6% face ao período homólogo.
Janeiro de 2013 encerrou com mais 1535 novas empresas do que Janeiro de 2012, “com as regiões norte e centro a apresentarem crescimentos de 45% e 48% respectivamente e a representarem 60% do incremento de novas empresas”, segundo o barómetro empresarial da D&B.
Os sectores que registaram maior crescimento foram a agricultura, pecuária e pescas, as actividades financeiras e a indústria transformadora com um aumento entre 50 a 75% face ao número de empresas constituídas em 2012.
Ainda de referir a tendência para a criação de empresas com capital social inferior a 5 mil euros e sociedades unipessoais. “As empresas com capital inferior a 5 mil euros representam 50% do total de constituídas e cresceram 72% face a Janeiro de 2012. As sociedades unipessoais representam 60% das constituições de Janeiro e cresceram 64% face ao mesmo mês de 2012”.
Também as insolvências registaram um aumento de 3,9% com 561 processos iniciados em Janeiro.
Título, Imagem e Texto: Jorge Garcia, Jornal de Negócios, 28-02-2013

FC Porto passa de prejuízos para lucros de 6,3 milhões de euros no primeiro semestre fiscal

As receitas de bilheteira do Porto caíram para metade, passando a ser a quinta fonte de proveitos da SAD, quando, há um ano, eram a segunda maior. A participação nas provas internacionais explica, ainda assim, o crescimento global das receitas. O resultado líquido positivo é conseguido, contudo, com as transferências.
Diogo Cavaleiro
Pinto da Costa, presidente do FCP
O Futebol Clube do Porto – SAD conseguiu registar um lucro no seu primeiro semestre fiscal deste ano, ao contrário do que aconteceu no ano passado. A melhoria deveu-se sobretudo às transacções de atletas. 
O resultado líquido da empresa presidida por Pinto da Costa (na foto) ficou-se nos 6,3 milhões de euros entre Junho e Dezembro, que compara com o prejuízo de 8,9 milhões de euros apresentado no mesmo período do ano passado, informa o Porto em comunicado emitido através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 
Os proveitos operacionais, excluindo os ganhos com os passes de jogadores, subiram 13% para os 40,5 milhões de euros em termos homólogos. Aqui, a participação nas provas internacionais foi a justificação para a subida, dado que, na bilheteira, a SAD azul e branca perdeu força. 
Os custos operacionais avançaram 4% para os 45,9 milhões de euros. 
Com maiores custos operacionais que receitas, o resultado operacional excluindo as transacções de atletas foi negativo na ordem dos 5,4 milhões de euros no primeiro semestre fiscal. No período homólogo, o resultado operacional tinha sido igualmente negativo, mas de 8,6 milhões de euros. 
Foram portando as transferências de jogadores que permitiram à empresa chegar a um resultado operacional positivo e, assim, a um resultado líquido no verde.
Título e Texto: Diogo Cavaleiro, Jornal de Negócios, 28-02-2013

Hollande é o presidente francês menos popular dos últimos 30 anos

Jorge Garcia

François Hollande, o líder da nação francesa, registou o pior desempenho de um presidente desde 1981 nas sondagens do “Le Figaro”.
As sondagens lançadas hoje pelo “Le Figaro” demonstram que François Hollande é o presidente francês menos popular dos últimos 30 anos, numa altura em que luta contra a estagnação da economia e a falta de empregos, segundo noticia a Reuters.
Os socialistas, que conduziram Hollande à presidência do país em Maio de 2012, estão agora a questionar a sua governação, numa altura em que o país se encontra próximo de uma recessão, e com uma taxa de desemprego em máximos dos últimos 15 anos.
“Até agora o palácio presidencial podia congratular-se que aqueles que votaram no presidente se mantêm leais. Isso acabou”, concluiram as sondagens.
O “rating” de Hollande caiu 5 pontos percentuais para 30% quando foi perguntado aos inquiridos se tinham confiança no presidente para resolver os problemas do país.
A sondagem sugere que o único pico que a polularidade de Hollande teve foi a intervenção militar no Mali. Também a popularidade do primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault caiu 5 pontos para 28%.
As sondagens tiveram a participação de 1.000 pessoas e realizaram-se entre os dias 21 e 25 de Fevereiro.
Título e Texto: Jorge Garcia, Jornal de Negócios, 28-02-2013
O que dirão a Jararaca-mor e o Tozé? Nunca saberemos pois nenhum jornalista/repórter/comentador lhes irá perguntar! Entendeu?

Ébrio insiste em subir pela escada rolante...

Marchas contra a Corrupção em mais de 70 cidades

"A desigualdade e o egoísmo estimulam o desenvolvimento"

Rivadávia Rosa
Nos tempos novilínguísticos (deturpação da linguagem pelo socialismo) faz-se necessário algumas notas de ajuste semântico sobre individualismo v. estatismo, sendo de advertir inicialmente:

“Quanto mais se submeteu o homem a normas coletivas, tanto mais aumentou sua imoralidade individual.” Carl Jung (Carl Gustav Jung – 1875-1961, psiquiatra suíco, fundador da psicologia analítica, conhecida como “psicologia jungiana”).

Nos períodos de ‘crise capitalista (cíclica) a economia de mercado, essência do capitalismo liberal – volta a ser atacada impiedosamente, com clichês anti (liberal, mercado e capitalista).
O fato é que a economia de mercado é baseada simplesmente na liberdade - liberdade contratual e efetivamente não há outro ‘modelo’ mais eficiente para ordenar otimamente os fatores de produção (capital, trabalho, terra e tecnologia) para produzir mercadorias, bens e serviços necessários para o bem estar social, o crescimento e o desenvolvimento, inclusive sustentável.
O (s) mercado (s) como instituição humana, não é e nem poderia ser perfeito, logo não é capaz de encontrar resposta infalível para as questões econômicas (a ‘infalibilidade’ não é mais papal, mas continua sendo preconizada pelo pseudo socialismo ‘científico’, cujos devotos acreditam que é ‘infalível’).
A economia de mercado (que os socialistas tentam revogar) quando sofre a interferência indevida de autoridades do Estado [Lei de Goodhart (Charles Goodhart: certas regularidades econômicas desaparecem quando a autoridade tenta explorá-las para efeito de política econômica.)], não pode funcionar a favor da sociedade, sobretudo dos indivíduos, concretamente. O que é razoável e possível é que o mercado pode beneficiar os agentes, empresas e investidores bem informados, assim como a sociedade como um todo, quando livre de interferências indevidas, sem descurar que todos os indivíduos devem estar submetidos à lei (Estado de Direito).
Para simplificar: ADAM SMITH introduziu a parábola da mão invisível que são todas as pessoas (físicas e/ou jurídicas) que operam espontaneamente no mercado – porém o que distorce a atividade econômico-financeira, além da interferência indevido do governo, é a ausência de marcos regulatórios (LEIS) e sua efetiva aplicação. Para simplificar ainda mais, é recomendável visitar um “mercado público”, onde pode se verificar concretamente a diversidade de mercadorias, de vendedores e compradores ...
Porém, o que os estatistas de plantão querem é depois de realizado o desejo piedoso da queda do capitalismo decorrente da atual crise financeira – é que o Estado como protagonista econômico substitua o mercado. Note-se que isso já foi tentado, cujo resultado foi a maior tragédia (des) humanitária do Planeta, seguido da falência múltipla de seus órgãos e instituições. E, pior não reconhecem o fracasso e ainda querem que com o planejamento estatal restringir o livre mercado, ou seja, controlar a “mão invisível”.

Que interessante (muito)! O SNA, de repente, lembrou-se da ação da defasagem tarifária, de Joaquim Barbosa…

O Sindicato Nacional dos Aeronautas publicou no dia 25 de fevereiro: 
AERUS: Caravana de aposentados e ativos em Brasília
 
“(…) A ação de defasagem tarifária é essencial para o pagamento dos trabalhadores da ativa e dos assistidos do AERUS. A partir deste julgamento, as entidades sindicais vão exigir que a decisão seja cumprida de imediato, evitando assim um longo processo para a execução da sentença.
Os trabalhadores já esperaram muito tempo, não podem esperar mais (…)”

Os grifos são meus. Não sei por que me lembrei da Petição ao ministro Joaquim Barbosa, divulgada no dia 15 de fevereiro…
A petição, com 2 089 assinaturas no momento em que escrevo estas linhas, diz assim:

Excelência:
Nós, ex-trabalhadores da Varig, aposentados e pensionistas do Aerus, familiares e amigos, vimos exortar Vossa Excelência a decidir pautar o Processo RE 571969 tão logo que possível.
A DECISÃO de Vossas Excelências, Ministros do Supremo Tribunal Federal, se FAVORÁVEL, nos inundará de Esperança. E alinhar-nos-emos a Vossas Excelências, com força e determinação, na luta pela execução da sentença.
Se não, paciência!, é preferível o desapontamento à espera que dizima.
Respeitosamente

No release, divulgado no dia 21 deste mês, lemos:
Os signatários estão cansados de tanta demora nas decisões, tanto judiciais como políticas, que poderiam aliviar-lhes o cansaço e restituir-lhes a alegria. Estão muito cansados de tanta demora que lhes corrói a alma e vampiriza a disposição.
Por isso solicitam urgência nesse julgamento. Se a antiga Varig ganhar, os participantes alinhar-se-ão aos ministros do STF na luta pela execução da sentença que eles sabem ser dura.”
Sei, sei, são meras...


Coincidindo com:

Lula é mesmo o nosso Lincoln? Ou: A safadeza e a sem-vergonhice como atos heroicos

Reinaldo Azevedo
Luiz Inácio Lula da Silva, quem diria?, recorreu a Lincoln para justificar as safadezas e a sem-vergonhice do mensalão. O que há de mais interessante nisso? Trata-se, pela primeira vez, de uma confissão, ainda que feita de alusões e silêncios. Vamos lá.
O Apedeuta compareceu nesta quarta a um evento em comemoração aos 30 anos da CUT. E, como é de seu feitio, jogou palavras no ventilador. O homem que já se comparou a Jesus Cristo — a parte da cruz, é evidente, ele dispensa porque até greve de fome ele furava chupando escondido balas Juquinha — anda com inveja da notoriedade que Lincoln voltou a adquirir nos últimos tempos… Que coisa! Quando Barack Obama foi eleito presidente dos EUA, em 2008, o Babalorixá de Banânia torceu o nariz. Não viu nada de especial naquilo, não. Grande coisa um negro na Casa Branca! Ele queria era ver um operário sentar naquela cadeira. Não sei se vocês entenderam a sutileza do pensamento…
No discurso que fez no aniversário da central sindical que responde hoje por boa parte do que há de mais atrasado no Brasil em matéria de corporativismo, que infelicita a vida de milhões de brasileiros, abusando daquele estilo informal que alça a tolice à condição de categoria de pensamento, Lula afirmou:
Nós sabemos o time que temos, sabemos o time dos adversários e sabemos o que eles estão querendo fazer conosco. Acho que a bronca que eles tinham de mim é o meu sucesso e agora é o sucesso da Dilma. Eles não admitem que uma mulher que veio de onde ela veio dê certo porque a onda pega. Daqui a pouco, qualquer um de vocês vai querer ser presidente da República. Essa gente nunca quis que eu ganhasse as eleições. Nunca quis que a Dilma ganhasse as eleições. Aliás, essa gente não gosta de gente progressista. Esses dias eu estava lendo, eu ando lendo muito agora, viu, Gilberto [referia-se a Gilberto Carvalho], o livro do Lincoln e fiquei impressionado como a imprensa batia no Lincoln em 1860. Igualzinho bate em mim. E o coitado não tinha computador. Ele ia para o telégrafo, esperando tic tic tic. Nós aqui podemos xingar o outro em tempo real. (…)”
Lula já declarou que detesta ler. Não conseguiu enfrentar sem dormir, segundo confessou, um romance curtinho de Chico Buarque. Faz sentido. Terá encarado a pedreira de “Lincoln”? Talvez tenha assistido ao filme de Steven Spielberg, de uma chatice que chega a ser comovente!!!, e olhem lá… O vocabulário a que recorreu me faz supor que andou mesmo é lendo briefing de assessoria. Há anos, muitos anos mesmo!, divirto-me identificando dedicação metódica nas bobagens que diz. Em muitos aspectos, Lula é a personagem mais “fake” da política brasileira. Todas as coisas estúpidas que solta ao vento nascem de um cálculo.

Restaurante na China recusa servir "japoneses, filipinos, vietnamitas e cães"

Um aviso num restaurante em Pequim, que proíbe a entrada de clientes de alguns países asiáticos com conflitos territoriais com a China, está a provocar um enorme protesto entre vietnamitas e filipinos.
O restaurante Pequim Snacks, que fica perto da Cidade Proibida, afixou um aviso onde se pode ler: "Este estabelecimento não serve japoneses, filipinos, vietnamitas e cães."
O aviso foi denunciado em fóruns vietnamitas e filipinos na Internet.
O jornal estatal vietnamita ‘Tuoi Tre’ referiu que há uma "fúria online", considerando o caso como um exemplo do extremo nacionalismo chinês que merece ser condenado.
"Isto ensina o ódio às gerações mais jovens", escreveu a vietnamita Andrea Wanderer na sua página da rede social Facebook.
Um outro internauta indicou que o proprietário do restaurante sofreu "uma lavagem cerebral do governo" chinês.
Já os filipinos reagiram com um misto de cólera e humor.
"Racismo flagrante no restaurante em Pequim", denunciou a jornalista Verónica Pedrosa na sua conta do Twitter.
O Vietname e as Filipinas disputam com Pequim alguns arquipélagos no Mar da China meridional.
A China e o Japão tem uma contenda em relação a algumas ilhas no Mar da China oriental.
O departamento de Estado filipino está a tentar acalmar a polémica, referindo que é uma "opinião privada" do dono do restaurante, que já confirmou que nenhuma autoridade chinesa o contactou para retirar o aviso.
Título, Imagem e Texto: Correio da Manhã, 28-02-2013

De: Ucho Haddad – Para: Luiz Inácio Lula da Silva – Assunto: Imbecilidade

Ucho Haddad 

Lula, quando me dirijo de forma direta à presidente Dilma Rousseff, a sua invenção eleitoral, peço licença para abrir mão da formalidade, dispensando o “Vossa Excelência” como forma de garantir a fluidez do texto. Em relação a você não farei o mesmo, porque presidente-adjunto não é coisa alguma e por isso não merece qualquer reverência. Na verdade, o que um enxerido como você merece é impublicável, sem contar que a censura petista é covarde e leviana. Não pense que lhe tratarei de igual para igual, pois, além de não ser igual a você, as diferenças que nos separam são estratosféricas e abissais.
Você é um desavisado oportunista que acredita ser neto de Messias e primo de Aladim. Eu, ao contrário da sua soberba, sou um jornalista que não ultraja a própria opinião e muito menos passa no caixa do Palácio do Planalto. Na verdade, Lula, sou um obcecado pelo aprendizado, pela leitura, pelo conhecimento. E esses temas não fazem parte do seu cotidiano, que na última década foi marcado por bravatas, ufanismos e escândalos de corrupção.
Lula, muita gente o endeusa e é isso que faz mal ao País. Afinal, não se tem notícia até então de que um preposto de Lúcifer tenha se transformado em divindade. Lula, você é um ator de mão cheia e mereceria um prêmio por esse seu talento inconteste. Encena com destreza a bondade, mas é a fulanização do mal. O pior nessa epopeia é que você sofre de mitomania incurável e trata a coerência como se fosse mulher de bordel. Não, Lula, a vida não é assim como você pensa que é.
Há dias, depois de mais uma de suas tantas ousadias verborrágicas, desafiei-o para um debate, do tipo olho no olho e sem a ajuda de assessores e sem anotações. Debate de gente grande, que sabe o que fala, que entende do assunto. Lula, você certamente nem soube desse desafio porque odeia ler e não suporta o contraditório. Mas se tomar conhecimento e estiver disposto, fique à vontade para fixar o local e tempo de duração do debate. Acima de uma hora de discussão civilizada eu topo qualquer tempo. Se quiser podemos fazer desse debate uma prova de resistência para ver quem desiste primeiro.

Pouco mais de dois anos após atacar a "privataria tucana", Dilma revela paixão pelas privatizações

Ucho Haddad
Quem te viu – Dizem os mais experientes que o tempo é o senhor da razão. Assim como nada no universo é mais direitista do que um representante da esquerda no poder. E em ambos os pensamentos se encaixa com muita precisão o Partido dos Trabalhadores, que precisou de apenas uma década para elevar o próprio discurso ao Olimpo da incoerência.
Até recentemente, os petistas mais ensandecidos insistiam em distribuir pela rede mundial de computadores informações sobre o que o PT resolveu batizar de “privataria tucana”, como se privatização fosse o mais pecaminoso de todos os vernáculos do dicionário. Para espalhar essa obra mitômana entre os brasileiros crédulos, os petistas contaram com a parcela genuflexa, e bem remunerada, da imprensa nacional.
Como nem tudo é eterno, Dilma Rousseff, a “gerentona” inoperante, declarou mais uma vez, nesta quarta-feira (27), sua descontrolada paixão pelas privatizações, o que leva a crer que foram os Aladins do PT que inventaram esse negócio de entregar à iniciativa privada aquilo que o Estado não deve cuidar.
Dilma defendeu com surpreendente afinco a abertura dos portos para investimentos privados, lembrando que a Medida Provisória 595, que definirá as novas regras do setor, não interferirá nos direitos dos portuários.
“O Brasil tem que abrir os portos. Nós temos um imenso e desnecessário custo em portos. Abrir os portos não significa tirar um milímetro de direito do trabalhador portuário. Pelo contrário, nós mantivemos intacta a forma pela qual esses direitos foram garantidos. Mas implica, necessariamente, em abrir à concorrência, porque um dos nossos custos, chamado Custo Brasil, lá fora, é portos”, disse a presidente durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, no Palácio do Planalto.

Fitch diz que o pior já passou para Portugal

Douglas Renwick diz que o cumprimento do programa de ajustamento e a assistência dos parceiros europeus é mais relevante para o “rating” de Portugal do que o regresso do País aos mercados.
Edgar Caetano 

"Não é uma preocupação primordial da Fitch, de um ponto de vista do "rating", que Portugal e Irlanda regressem ao mercado plenamente, mas sim o cumprimento do programa de ajustamento e a assistência dos parceiros europeus", diz Douglas Renwick, director sénior da Fitch Ratings. Ainda assim, é "positiva" a descida das taxas de juro e as iniciativas de emissão de dívida no mercado.
Durante uma conferência organizada pela Fitch Ratings, em Lisboa, o responsável afirmou que Portugal tem "rating" especulativo, que Espanha não tem, em grande parte pelo nível elevado de dívida pública. 
"Positivo para o ‘rating’ de Portugal é o apoio europeu, o consenso em torno do cumprimento do programa, mas o nível elevado de dívida pública é o factor determinante" para justificar a notação financeira em grau especulativo. 
A Fitch foi a segunda entre as três principais agências a cortar o "rating" de Portugal para território "especulativo" ("lixo"), no Verão de 2011. 
Renwick acredita também que "passámos o pior em Portugal, no que diz respeito ao cenário-base da Fitch". "Há razões para acreditar que os riscos estão mais equilibrados, sobretudo depois do OMT", o programa definido pelo BCE para comprar dívida pública dos países do euro.
"A redução da despesa tem sido em linha com o esperado, os riscos continuam no entanto a pender para o lado negativo, pelo lado do crescimento", acrescentou. Entre os pontos mais negativos sobre Portugal, o responsável da Fitch cita o crescimento da economia, mas até considera que Portugal pode surpreender pela positiva.

"Seria insensato subestimar o compromisso político dos líderes europeus" na resolução da crise 
Portugal fez no mês passado a primeira emissão de dívida de longo prazo desde que solicitou ajuda externa, o primeiro passo para deixar de depender do financiamento da troika. 
"O rating não depende de Portugal recuperar o acesso ao mercado este ano. Se as coisas piorarem na Zona Euro, esperamos uma continuação do apoio, sem reestruturação da dívida", afirmou Renwick, acrescentando que poderá ser um risco "positivo" que exista mais alívio do fardo da dívida, nomeadamente através do aumento das maturidades dos empréstimos concedidos pelas autoridades europeias.

Portugal é o segundo país com a taxa de inflação mais baixa na Europa


A taxa de inflação na Zona Euro foi de 2%, em Janeiro. Em Portugal os preços no consumidor registaram um aumento de 0,4%, o segundo menor entre os estados-membros. Só a Grécia teve um registo mais baixo, verificando uma estagnação dos preços.
A inflação situou-se em 2,0%, na Zona Euro, em Janeiro, o que corresponde a um alívio nos preços face aos meses anteriores, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Em Portugal, o aumento dos preços no consumidor também aliviaram a tendência de aumento, com a taxa a recuar para 0,4%, a segunda mais baixa entre os países europeus. 
Só a Grécia teve uma leitura mais baixa, com a variação a ser nula. 
Estes números correspondem a um alívio na evolução dos preços no consumidor. Os preços continuam a subir, mas menos do que nos meses anteriores.
Título, Imagem e Texto: Jornal de Negócios, 28-02-2013

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Consumidores portugueses recebem novo ano com menos pessimismo

Jornal de Negócios
Em Janeiro e Fevereiro registou-se um aumento da confiança em todos os sectores de actividade. Também o indicador de clima económico recuperou ligeiramente.

Os consumidores portugueses mostraram-se mais optimistas no início deste novo ano. O indicador de confiança recuperou 2,4 pontos em Fevereiro, face a Janeiro, mês em que já tinha recuperado 1,1 pontos. Também o indicador de clima económico recuperou ligeiramente nos primeiros dois meses de 2013, embora não se tenha afastado muito do mínimo histórico registado em Dezembro do ano passado.

O comportamento do indicador de confiança resultou, segundo os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), “do contributo positivo de todas as componentes, perspectivas sobre a evolução da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar e expectativas relativas à evolução do desemprego e da poupança, mais significativo no primeiro caso”.

Apesar da melhoria do indicador, face à tendência de quebra que se vinha sentindo desde Setembro e que culminou no mínimo histórico verificado em Dezembro (-59,8 pontos), a confiança dos portugueses continua baixa, tendo alcançado os -56,3 pontos em Fevereiro. Um dos valores mais baixos de sempre.

Confiança subiu em todos os sectores
A confiança subiu em todos os sectores de actividade. No caso da indústria transformadora aumentou “em resultado do contributo positivo das perspectivas de produção e das opiniões sobre a procura global, mais acentuado no primeiro caso”, lê-se no destaque do INE. Já na construção e obras públicas também aumentou a confiança do consumidor graças às “opiniões sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego, mais expressiva no segundo caso”. No comércio, a confiança tem vindo a crescer desde Novembro, “o que no último mês se deveu ao contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações relativas ao nível de existências, enquanto o saldo das perspectivas de actividade diminuiu”. O indicador de confiança dos serviços manteve o movimento ascendente observado nos dois meses anteriores, em resultado do contributo positivo de todas as componentes.

Também o indicador de clima económico recuperou ligeiramente em Janeiro e Fevereiro (-4,2), depois de ter batido um mínimo histórico em Dezembro (-4,4). As apreciações sobre poupança recuperaram também, interrompendo o movimento descendente iniciado em Março de 2012.
Título, Imagem e Texto: Jornal de Negócios, 27-02-2013

Vamos em frente que atrás vem gente!

"Não importa o que você fala, quem te odeia te odeia sempre"

Caro Prof. Pondé,
Concordo com quase tudo que você escreve. Gosto muito de sua lucidez, coisa rara em ambientes acadêmicos.
Li o seu último texto, "Uma nova ciência da moral", e embora tenha concordado com o que você disse, eu tenho algo a lhe sugerir.
Como você sabe, os seres humanos são muito mais levados pelas paixões do que pela razão. E, por isso, não basta termos o melhor argumento, temos que apresentá-los de forma persuasiva. Você sabe muito bem o poder que rótulos como "democracia" ou "igualdade" têm. Na maioria das vezes, escondem os sistemas mais totalitários que existem.
À luz disso, queria lhe dizer que não gostei das palavras "Como se escandalizar com o óbvio? Quem foi que disse que as mulheres não gostam de se sentirem vagabundas no sexo? Só quem, mui catolicamente, imaginou que querer ser tratada como vagabunda no sexo fosse fruto de opressão machista." Porque acredito que elas sejam contraproducentes, gerando no leigo um sentimento de aversão às suas ideias - por mais corretas que elas possam estar.
"Nossa, como esse Pondé é machista! Reacionário!".
Acho que isso é contraproducente à causa que você defende e, portanto, não é sábio usar tais palavras. A minha sugestão é que expresse a mesma ideia, mas com palavras que não gerem tanta aversão no público.
É isso.
Vitor Grando Pereira, 27-02-2013, 10:08

Caro Vitor
Obrigado pelo seu e-mail.
Quando você trabalha na mídia você aprende uma coisa: não importa o que você fala, quem te odeia te odeia sempre. Nao há objetividade, por isso, escrevo o que acredito e não me importa o que aqueles que querem falar mal de mim pensam. Aliás, esse medo é o que quase acabou com o jornalismo opinativo no Brasil.
Abraço e obrigado,
Luiz Felipe Pondé, Colunista Ilustrada Folha de S Paulo, 27-02-2013, 11:44

Europa investirá 50 milhões de euros em 5G

Agência EFE
A Comissão Europeia vai investir 50 milhões de euros (US$ 65 milhões) para impulsionar a tecnologia de telefones celulares de quinta geração (5G), afirmou nesta terça-feira a vice-presidente dessa instituição da UE, Neelie Kroes, no Mobile World Congress (MWC).

Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão: Ela quer implementar o 5G na Europa
Neste mesmo congresso, realizado em Barcelona, a empresa de telefonia Vodafone anunciou um acordo com o Google para prestar serviços para pequenas e médias empresas e também foi apresentada a plataforma iberoamericana UnX.
Neelie apresentou o plano europeu para as conexões sem fio dos próximos anos, através do qual a Comissão potencializará o desenvolvimento da tecnologia sucessora do 4G, colocando a Europa no topo da indústria de telefonia móvel mundial.
"Quero que a Europa seja a pioneira na tecnologia 5G, com base em pesquisas feitas no continente e que, além disso, seja geradora de empregos", disse Neelie.
A vice-presidente defendeu, além disso, a criação de um mercado único digital europeu que permitiria contemplar o espectro do continente "como um todo" e serviria para facilitar o acesso aos serviços e tornar a vida dos cidadãos mais cômoda graças à tecnologia móvel.
No MWC também foi apresentado hoje o UnX, a primeira comunidade de âmbito iberoamericano criada para oferecer aos empreendedores digitais uma plataforma na qual podem aprender e compartilhar suas conquistas e experiências.

Levou?

Islão na Indonésia



Islão na Indonésia
(onde os EUA nunca estiveram)
Ah, mas os EUA passaram perto dali: quando foram chamados por socorro.
No Timor Leste, os cristãos de língua portuguesa sofreram um longo genocídio até beirar a extinção nas mãos dos muçulmanos da Indonésia até 1999, quando os timorenses saíram às ruas carregando a bandeira americana onde escreveram: HELP!”
O Brasil se negou a ajudar, então foram os ianques que salvaram a população e garantiram a independência do país.
Em 2006, milicianos pró-Indonésia armados com facões tomam cidades, saqueiam, queimam casas e famílias e expulsam 10% da população do país.
Isso é que é se assumirem como os completos vilões: para a Religião do Mal, é um dever religioso fazer guerras de extermínio.
Ernesto Ribeiro, 27-02-2103

Thousands of Deadly Islamic Terror Attacks Since
9/11