Tormentas
não suplico ao rei dos mares,
Vulcões
à terra, furacões aos ares,
Negros
monstros ao báratro profundo:
Não
rogo ao Deus d,amor, que furibundo
Te
arremesse do pé de seus altares;
Ou
que a peste mortal voe a teus lares
E
murche o teu semblante rubicundo:
Nada
imploro em teu dano, ainda que os laços
Urdidos
pela fé, com vil mudança
Fizeste, ingrata
Nise, em mil pedaços:
Não
quero outro despique, outra vingança,
Mais
que ver-te em poder de indignos braços,
E
dizer quem te perde e quem te alcança.
Bocage
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