Graziella improvisa em seus
pronunciamentos e não sabemos o teor das discussões, nessas reuniões com o
governo (Ministro Berzoini, Presidente da Câmara e outros). Ela nos passa suas
opiniões, mas não sabemos o que foi realmente dito pelo staff do governo. Seria de bom alvitre, se possível, que se grave o
que está sendo discutido nestas reuniões, já que é de interesse do grupo da
real dinâmica das discussões, e dessa maneira evitar especulações e
mal-entendidos.
Não quero insinuar com isso
que não haja esforço e boa vontade do grupo que está à frente para que
obtenhamos um acordo. Mas, a meu ver, há uma certa euforia infundada – diria,
certa ingenuidade – com as promessas feitas. Diz ela que algo vai sair com as
discussões encetadas. Também acredito que algo vai sair, contanto que não piore
nossa situação de ludibriados há tanto tempo.
De saída podemos antever um
processo ainda longo até se chegar a um acordo razoável. E não nos iludamos, não será o melhor dos acordos. Mas, que haja um
acordo que acabe com nossa aflição e nos deixe aliviados com tanto vai-vem de
fatos incertos que minam o ânimo de qualquer um.
Como diz o filósofo Leibniz: O nosso mundo é o mais perfeito que Deus
criou, dentre outros que poderia ter escolhido. Mas, e o mal que nele existe? O
mal serve para identificarmos o bem e direcionarmo-nos para ele.
O melhor dos acordos é o que
nos proporciona a satisfação de prosseguirmos na vida enxergando a maldade, que
nos foi imposta no passado, como elemento de construção do futuro que nos
resta.
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 24-04-2014
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É realmente o que sinto; as coisas não são transparentes e o que nos chega é sempre repassado como uma coisa que se não é boa também não é ruim; há quanto tempo estamos aguardando notícias claras, sem subterfúgios nem tampouco acusações deste ou aquele membro do governo que empaca a negociação ....
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