Segundo notas da imprensa, o
maior doador de Dilma, grupo JBS (Friboi), seria contra a nomeação. Dilma então
passaria por cima, corajosamente, e manteria indicada. A ideia é passar
coragem, dando munição para a militância, mas a tática ficou nítida demais e
deu na vista.
Dilma Rousseff nomeou Katia
Abreu, líder ruralista, para o Ministério da Agricultura, gerando protestos de
boa parte da militância de esquerda (a militância meramente partidária, como
sabemos, não se importa com esses pormenores e defendeu em verso e prosa a
indicação). Normal, do jogo. Sigamos.
Agora, aparece na imprensa a
informação de que o grupo JBS (da Friboi), maior doador da campanha
presidencial do PT, seria contra a nomeada e estaria fazendo lobby contrário.
Faz sentido? Não, não faz sentido. Katia representa as empresas, o setor
agrícola e pecuarista, não havendo nome melhor para atender aos interesses dos
grandes distribuidores de carne.
Então por que o lobby? Devolvo
com outra pergunta: HOUVE MESMO o lobby? A reunião teria sido RESERVADA, então
fica patente quem ‘vazou’, não? Dica: não parece razoável um empresário sair
por aí dizendo que pressionou governo. Então, por que diabos vazar? Simples:
Dilma ‘manteria’ Katia Abreu e passaria por ‘corajosa’, que ‘enfrentou’ a
empresa da maior doação à sua campanha. Uma ‘trama’ (completamente fictícia)
que interessa única e tão-somente ao governo.
Mas a equipe de Dilma
exagerou no teatro.
No fim, as coisas continuam
como estão: Dilma nomeará a líder ruralista Katia Abreu, que representa as
empresas, o setor produtor, o mesmo do qual faz parte o grupo JBS. E a
manutenção desse nome não representa nenhum tipo de ‘coragem’. Tenta outra,
Dilma. Essa faiô.
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