segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A superioridade evidente da ética republicana

Rui A.

Infanta Cristina, 8 de fevereiro de 2014, foto: Reuters
A Princesa Cristina de Espanha, uma das Grandes do Reino, vai ser julgada por um tribunal comum do estado, acusada de fraude fiscal, por juízes vulgares que fazem «justiça me nome do povo», como se de uma simples plebeia se tratasse. A coisa tresanda a conspiração contra a monarquia, e toda a Família Real, o Pariato do Reino e o bom povo espanhol não podem estar senão indignados contra esta perseguição à fidalguia coroada espanhola.

De resto, alguns Grandes de Espanha, Marqueses, Condes, Duques, Viscondes e Barões, já manifestaram o seu desagrado com o que se está a passar no Reino. O Marquês de Vigo afirmou que «a Justiça lançou uma bomba atómica sobre a democracia», o Visconde de Cáceres não tem dúvidas de que a Princesa é «uma mulher muito séria», o Barão de Badajoz põe «as mãos no fogo por ela» e o Duque de Albatroz, o decano da fidalguia castelhana, proclamou que isto «é tudo uma infâmia» e que «todo o Reino está contra esta bandalheira».

Perguntado se via nestas declarações formas menos legítimas de pressão sobre o Estado de Direito Democrático, o Duque de Albatroz não escondeu o seu desagrado com a pergunta e respondeu: «O Estado de Direito Democrático somos nós, ora essa!»
Título e Texto: Rui A., Blasfémias, 22-12-2014

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