domingo, 29 de março de 2015

O que Passos Coelho, segundo os patronos dos "valores de abril", ainda tem a aprender com Maduro e o chavismo…

Murphy
Mesmo depois de conhecidas as violações de direitos humanos, as perversidades e inúmeros escândalos - como o da usurpação da riqueza dos venezuelanos desviada para contas em paraísos fiscais controladas pelas figuras do regime – a continuada defesa do regime venezuelano pelos comunistas portugueses é um autêntico case study

(Não, a próxima notícia não foi retirada de uma edição do Inimigo Público ou Imprensa Falsa…)


"Nós, amantes da paz, dirigimos um apelo ao governo dos EUA para que assuma as suas obrigações internacionais, no respeito pela autodeterminação dos povos e ao direito destes decidirem livremente o seu caminho.

No dia 9 de Março fomos surpreendidos pela Ordem Executiva emitida pelo presidente Obama através da qual 'declara uma emergência nacional perante a ameaça inusual e extraordinária para a segurança nacional e a política externa dos Estados Unidos representada pela situação na Venezuela.'

Nós, amantes da PAZ e acérrimos inimigos da GUERRA, opomo-nos a estas acções e apelamos a que o Presidente Barack Obama retire a Ordem Executiva contra a Venezuela e normalize as relações diplomáticas com o governo, legitimamente eleito, do Presidente Nicolás Maduro, com base no respeito mútuo e no princípio da não ingerência nos assuntos internos de outros países."


Entretanto, podemos vislumbrar (via, Portugal Contemporâneo) como o povo venezuelano vai desfrutando do que o socialismo / comunismo tem para oferecer …





Passos Coelho, esse déspota ditador Vs Maduro, grande líder democrático.

Note, os que se recusam a censurar o regime venezuelano – preferindo antes demonstrar-lhe a sua solidariedade – são os mesmos a quem é dado palco privilegiado nos media para, do atual governo português, dizer coisas como:


Duas coisas não cessam de me surpreender - e também deprimir - consequência de tão gritante falta de escrúpulos e verdadeiros insultos à Liberdade e Democracia (vindos, note-se, de quem anda sempre com a ladainha dos “valores de Abril”...).

A primeira, é verificar a quantidade de portugueses que ainda estão disponíveis para votar em políticos com tamanha cegueira ideológica.

A segunda - que, na minha opinião, justifica a primeira -, é o tratamento mediático “amigável” que, entre nós, continua a ser reservado à esquerda mais radical.

Nada melhor que um exemplo para demostrar este duplo critério de sensibilidades: percebe-se o posicionamento ideológico dominante de um país quando, no seu espaço mediático, não se deteta qualquer escrutínio ou denúncia de posição – por mais incoerente e desrespeitadora que seja dos mais elementares valores democráticos – caso estas venham de um determinado espectro político. Mas, é possível assistir, nesse mesmo espaço, a uma imediata vaga de indignação e ao desfilar das habituais “virgens ofendidas” pelas rádios, jornais e televisões, se, por exemplo, Maria Luís Albuquerque, pelo meio de uma preleção num seminário, usou a expressão “os cofres estão cheios”.          

O que deveria suscitar maior indignação de verdadeiros defensores da Liberdade e da Democracia?!

Enfim, a Democracia portuguesa é muito isto. Abril está aí à porta e muitas indignações estão na forja… 
Título, Imagens e Texto: Murphy, Com jornalismo assim…, 28-3-2015

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