terça-feira, 13 de março de 2018

[Aparecido rasga o verbo] Territórios noturnos

Aparecido Raimundo de Souza

Os políticos ‘fichas-limpas’ são comestíveis?
Rafinha Bastos

ENTENDEMOS QUE O CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA trocado, ou barganhado por um saco de lixo repleto de latinhas amassadas é caro, ou sai caro. Demasiadamente oneroso. Dito de outra forma, para que os prezados leitores entendam com mais destaque e nitidez. As latinhas esmagadas a mãos e pés, têm mais valor no mercado que a função de presidente.  Ainda mais num brazilzinho feito nas coxas. Manco. Paralítico.

Da mesma forma, os encargos de deputados, senadores governadores, juízes, desembargadores, ministros, enfim, todo esse bando de ladrões e safados vive às nossas custas e expensas. O catador de latinhas, ao contrário de um PRESIDENTE, se mantém com o suor do rosto, com a honestidade plena do seu trabalho limpo.

Esses crápulas metidos a deuses, que abundam brasília (uma espécie de olimpo ultrapassado e notadamente enlameado de merda), servem apenas para mamar nas tetas do bem bom e “ferrar os pobres e oprimidos”. Os sem os benfazejos da sorte. Os imolados, infelizmente, não entendem essa logística, porque a maioria é burra de pai e mãe. Como os cavalos ou os burros de carga, entrelaçados com as cangalhas em meio aos focinhos (focinhos?!), não conseguem vislumbrar todas as direções que se lequeiam diante dos olhos.

Em paralelo, para mantermos esses parasitas no poder, convivemos diariamente com as propagandas enganosas despejadas nas emissoras de rádios e televisões. Somos obrigados a engolir as falsas pesquisas encomendadas e jogadas no mercado, por esses institutos fajutos, sem mencionar as mirabolantes promessas “compridas” que nunca serão efetivamente cumpridas. O que nos causa ódio e revolta é saber que o povinho apanha, apanha, toma na cara, leva na bunda, mas não aprende. Não se emenda. Não se acha. Não se desprega da imbecilidade galopante.

Nasceu a “ralé”, o “boçal”, para aplaudir, não para ser aplaudido. Prova disso, em épocas de eleições, os famigerados de pires e tigelas se proliferam à cata de votos. Conseguem arrebanhar uma multidão de quadrúpedes e jumentos para aplaudir, trocar tapinhas nas costas e aparecer formosos e etiquetados nas fotos. Esses “sem noção” (parte integrante da sociedade falida, corrompida e amordaçada), se vendem por uma cesta básica, por um talão de luz pago, por R$ cem reais.

Se colocarmos na ponta do lápis os picaretas que temos para concorrer aos frontispícios do país (entre outras cadeiras e sofás enlameados de cocôs e urinas) chegaremos à triste conclusão de que nenhum deles vale o feijão com arroz que come. As privadas onde sentam para suas necessidades fisiológicas, são mais asseadas que seus traseiros. Apesar disso, nos depararemos, nos hipotecamos com esses cafajestes disfarçados em peles de cordeiros, implorando pelo amor de Deus, votos, sem mencionar as famosas lavagens cerebrais em horários nobres em rede nacional.

Se cada uma dessas desgraças que pululam por aí, ganhassem o que todo trabalhador honrado e honesto recebe no final do mês, com certeza, nenhuma dessas figuras do inferno (ai incluindo a corja já existente de olho na reeleição) iria com tanta ganância ao pote. A sede é estratosférica. O PODER, é fato sabido e notório, derruba a honra, corrói a moral, caga no bom senso.  Não é admissível, senhoras e senhores, uma choldra de vulgachos da pior espécie, uma chusma de filhos da puta, que não fazem absolutamente nada, ganharem verbas trabalhistas tão altas, desfrutarem de seguranças vinte e quatro horas, contar com os melhores hospitais, andarem aviões particulares, de carros do ano, com motoristas particulares, enquanto os humildes e os fodidos, os Manés e as Joaninhas labutam feitos bois de cargas para manterem as suas famílias.

São esses porcos, todos, sem exceção, esses vermes, esses maus carácteres, essas lombrigas que saem dos amontoados de lixo e se criam como doenças incuráveis. Ervas daninhas, plantas invasoras. Em vista disso, aparecerem na televisão, metidos em terninhos de grifes, maquiados, se dizendo, se rotulando “pré-candidatos” à presidente do país, uma vergonha. Vagabundos. Safardanas, canalhas. No mesmo balaio, jagunços metidos a deputados, senadores, ou qualquer outro nome pomposo. Os sujeitos precisariam honrar as calças que vestem. Levar a ferro e fogo as palavras e as promessas elencadas em suas campanhas.

Numa outra ótica, esses biscas, esses tartufos deveriam ter vergonha, primeiro de si mesmos, depois daqueles babacas e idiotizados que dizem representar. Vamos rir meus caros amigos leitores. Vamos rir? Kikikikikikikikikiki... kikikikikikikikikiki... diante de todas essas gargalhas, fica cristalina e transparente a nossa visão com relação a essas pústulas que estão grudados no poder, e, logicamente, os futuros ascarídeos que estão despontando.  Portanto concluindo amadas e amados esses desqualificados, nojentos e gatunos, assaltantes e meliantes dos nossos bolsos, deveriam estar mofando os costados nas cadeias. Ser mortos a choque elétrico, a porradas, a cacetadas. 

Uma coisa em meio a essa babel é certa, como a morte de Cristo no calvário. Se mantivermos essa cambulhada no poder, ratos a carguinhos de presidentinho, senadoreszinho, deputadozinhos, usque esses imperecíveis e perpétuos “tinhos” e “zinhos”, SEREMOS, COM TODA CERTEZA, MAIS BANDIDOS, MAIS, VILÕES, MAIS CONTRAVENTORES E FORAS DAS LEIS, QUE ELES.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do sítio “Shangri-la”, um lugar perdido no meio do nada. 13-3-2018

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Um comentário:

  1. Mais em Aparecido, as eleições estão chegando, e tenho que vencer este paradigma político: Em quem votar, se voto, se não Voto, se faço a diferença, se não faço, se vou às ruas com o com o rosto pintado de verde e amarelo ou se não vou. Enfim, concluo que vai ser sempre daí para a pior e perco de vez a esperança em um "Brasilzinho" melhor, apesar de que, agora "eles" já mostraram suas "caras", pena que nenhum deles pagam para a gente ser "feliz".

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