Aparecido Raimundo de Souza
Rafinha Bastos
ENTENDEMOS
QUE O CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA trocado, ou barganhado por um saco de
lixo repleto de latinhas amassadas é caro, ou sai caro. Demasiadamente oneroso.
Dito de outra forma, para que os prezados leitores entendam com mais destaque e
nitidez. As latinhas esmagadas a mãos e pés, têm mais valor no mercado que a
função de presidente. Ainda mais num
brazilzinho feito nas coxas. Manco. Paralítico.
Da mesma forma, os encargos de deputados, senadores
governadores, juízes, desembargadores, ministros, enfim, todo esse bando de
ladrões e safados vive às nossas custas e expensas. O catador de latinhas, ao
contrário de um PRESIDENTE, se mantém com o suor do rosto, com a honestidade
plena do seu trabalho limpo.
Esses crápulas metidos a deuses, que abundam brasília (uma
espécie de olimpo ultrapassado e notadamente enlameado de merda), servem apenas
para mamar nas tetas do bem bom e “ferrar os pobres e oprimidos”. Os sem os
benfazejos da sorte. Os imolados, infelizmente, não entendem essa logística,
porque a maioria é burra de pai e mãe. Como os cavalos ou os burros de carga,
entrelaçados com as cangalhas em meio aos focinhos (focinhos?!), não conseguem
vislumbrar todas as direções que se lequeiam diante dos olhos.
Em paralelo, para mantermos esses parasitas no poder,
convivemos diariamente com as propagandas enganosas despejadas nas emissoras de
rádios e televisões. Somos obrigados a engolir as falsas pesquisas encomendadas
e jogadas no mercado, por esses institutos fajutos, sem mencionar as
mirabolantes promessas “compridas” que nunca serão efetivamente cumpridas. O
que nos causa ódio e revolta é saber que o povinho apanha, apanha, toma na
cara, leva na bunda, mas não aprende. Não se emenda. Não se acha. Não se
desprega da imbecilidade galopante.
Nasceu a “ralé”, o “boçal”, para aplaudir, não para ser
aplaudido. Prova disso, em épocas de eleições, os famigerados de pires e
tigelas se proliferam à cata de votos. Conseguem arrebanhar uma multidão de
quadrúpedes e jumentos para aplaudir, trocar tapinhas nas costas e aparecer
formosos e etiquetados nas fotos. Esses “sem noção” (parte integrante da
sociedade falida, corrompida e amordaçada), se vendem por uma cesta básica, por
um talão de luz pago, por R$ cem reais.
Se colocarmos na ponta do lápis os picaretas que temos para
concorrer aos frontispícios do país (entre outras cadeiras e sofás enlameados
de cocôs e urinas) chegaremos à triste conclusão de que nenhum deles vale o
feijão com arroz que come. As privadas onde sentam para suas necessidades
fisiológicas, são mais asseadas que seus traseiros. Apesar disso, nos
depararemos, nos hipotecamos com esses cafajestes disfarçados em peles de
cordeiros, implorando pelo amor de Deus, votos, sem mencionar as famosas
lavagens cerebrais em horários nobres em rede nacional.
Se cada uma dessas desgraças que pululam por aí, ganhassem o
que todo trabalhador honrado e honesto recebe no final do mês, com certeza,
nenhuma dessas figuras do inferno (ai incluindo a corja já existente de olho na
reeleição) iria com tanta ganância ao pote. A sede é estratosférica. O PODER, é
fato sabido e notório, derruba a honra, corrói a moral, caga no bom senso. Não é admissível, senhoras e senhores, uma
choldra de vulgachos da pior espécie, uma chusma de filhos da puta, que não
fazem absolutamente nada, ganharem verbas trabalhistas tão altas, desfrutarem
de seguranças vinte e quatro horas, contar com os melhores hospitais, andarem
aviões particulares, de carros do ano, com motoristas particulares, enquanto os
humildes e os fodidos, os Manés e as Joaninhas labutam feitos bois de cargas
para manterem as suas famílias.
São esses porcos, todos, sem exceção, esses vermes, esses
maus carácteres, essas lombrigas que saem dos amontoados de lixo e se criam
como doenças incuráveis. Ervas daninhas, plantas invasoras. Em vista disso,
aparecerem na televisão, metidos em terninhos de grifes, maquiados, se dizendo,
se rotulando “pré-candidatos” à presidente do país, uma vergonha. Vagabundos.
Safardanas, canalhas. No mesmo balaio, jagunços metidos a deputados, senadores,
ou qualquer outro nome pomposo. Os sujeitos precisariam honrar as calças que
vestem. Levar a ferro e fogo as palavras e as promessas elencadas em suas
campanhas.
Numa outra ótica, esses biscas, esses tartufos deveriam ter
vergonha, primeiro de si mesmos, depois daqueles babacas e idiotizados que
dizem representar. Vamos rir meus caros amigos leitores. Vamos rir?
Kikikikikikikikikiki... kikikikikikikikikiki... diante de todas essas
gargalhas, fica cristalina e transparente a nossa visão com relação a essas
pústulas que estão grudados no poder, e, logicamente, os futuros ascarídeos que
estão despontando. Portanto concluindo
amadas e amados esses desqualificados, nojentos e gatunos, assaltantes e
meliantes dos nossos bolsos, deveriam estar mofando os costados nas cadeias.
Ser mortos a choque elétrico, a porradas, a cacetadas.
Uma coisa em meio a essa babel é certa, como a morte de
Cristo no calvário. Se mantivermos essa cambulhada no poder, ratos a carguinhos
de presidentinho, senadoreszinho, deputadozinhos, usque esses imperecíveis e perpétuos “tinhos” e “zinhos”, SEREMOS,
COM TODA CERTEZA, MAIS BANDIDOS, MAIS, VILÕES, MAIS CONTRAVENTORES E FORAS DAS
LEIS, QUE ELES.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, do
sítio “Shangri-la”, um lugar perdido no meio do nada. 13-3-2018
Colunas anteriores:
Mais em Aparecido, as eleições estão chegando, e tenho que vencer este paradigma político: Em quem votar, se voto, se não Voto, se faço a diferença, se não faço, se vou às ruas com o com o rosto pintado de verde e amarelo ou se não vou. Enfim, concluo que vai ser sempre daí para a pior e perco de vez a esperança em um "Brasilzinho" melhor, apesar de que, agora "eles" já mostraram suas "caras", pena que nenhum deles pagam para a gente ser "feliz".
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