domingo, 15 de setembro de 2019

[Pernoitar, comer e beber fora] Restaurante Casa Bastos, em Lamego

O mais correto será denominar de tasca, porque é isso que o ‘restaurante’ Casa Bastos é. Sem qualquer desdouro.


Pois bem, nele adentramos, o jovem DT e eu, às 19h50 de uma noite de quarta-feira do mês de setembro de 2019. Na área externa havia uma lousa com o menu... Todavia, nenhuma dessas opções nos foi oferecida pela patroa quando veio nos atender. Pelos vistos não existe ementa impressa na casa.

Vamos começar do princípio. Quando entramos, um senhor, que nos perguntou se era para jantar, nos indicou uma mesa ali no canto.

Junto ao balcão, estavam uns senhores animados, pelos vistos terminando o happy hour... o restaurante é pequenino, uns vinte lugares – a menos que haja outra sala que não percebi.

O senhor que nos atendeu, disse-nos que estava indo à farmácia e voltaria logo (!?). Mas, enquanto esperávamos o senhor voltar da farmácia, uma senhora se aproximou (era a esposa do senhor que foi à farmácia) e nos ‘apresentou’ o menu verbalmente... e então aceitamos a sugestão de um misto (duas bifanas e duas entremeadas, com batata frita e salada de alface e tomate).

Informei que iria beber um vinho tinto e perguntei se era bom. A senhora respondeu mais ou menos assim: “Ai, é bom sim, senão estes senhores não estariam aqui!” 😊

Aí, enquanto esperávamos a confecção do pedido, chegou um senhor, bebeu um copo de vinho branco ao balcão, e veio nos trazer os pratos, guardanapos de papel (maiores do que os da Casa do Sardo) e talheres. Deduzimos ser o filho.

Entretanto, o senhor voltou da farmácia.

Chegou o nosso pedido e a garrafa de vinho da casa – da região do Douro. O ‘filho’, concordou comigo que o vinho merecia um ‘refroidissement’ e, portanto, levou-o à serpentina...

A comida:
As carnes de porco, nada de especial; as batatas fritas não eram congeladas; o tomate da salada, em vez de cortado em rodelas, cortado em gomos.

O ambiente, bem castiço, nos cativou. O televisor, com o som audível, transmitindo um debate político. (Portugal terá eleições legislativas no próximo mês de outubro).

Ah, entretanto, chegou uma senhora, que mudou de roupa e reapareceu na sala colocando nas mesas as toalhas de papel, preparando-as para o almoço do dia seguinte. Deduzimos ser a filha.

O vinho da casa, servido em garrafas arrolhadas, gente! muito bom!

Quando pedimos a conta, que nos foi transmitida, verbalmente, pelo senhor que tinha ido à farmácia, o custo da garrafa: 3 €. Pedi mais três para levar!

Se e quando voltar a Lamego, com certeza irei à Casa Bastos comprar umas dez garrafas do vinho da casa! 😏😆

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