O mais correto será denominar de tasca,
porque é isso que o ‘restaurante’ Casa Bastos é. Sem qualquer desdouro.
Pois bem, nele adentramos, o
jovem DT e eu, às 19h50 de uma noite de quarta-feira do mês de setembro de
2019. Na área externa havia uma lousa com o menu... Todavia, nenhuma dessas
opções nos foi oferecida pela patroa quando veio nos atender. Pelos vistos não
existe ementa impressa na casa.
Vamos começar do princípio. Quando
entramos, um senhor, que nos perguntou se era para jantar, nos indicou uma mesa
ali no canto.
Junto ao balcão, estavam uns
senhores animados, pelos vistos terminando o happy hour... o restaurante
é pequenino, uns vinte lugares – a menos que haja outra sala que não percebi.
O senhor que nos atendeu,
disse-nos que estava indo à farmácia e voltaria logo (!?). Mas, enquanto
esperávamos o senhor voltar da farmácia, uma senhora se aproximou (era a esposa
do senhor que foi à farmácia) e nos ‘apresentou’ o menu verbalmente... e então
aceitamos a sugestão de um misto (duas bifanas e duas entremeadas, com batata
frita e salada de alface e tomate).
Informei que iria beber um vinho
tinto e perguntei se era bom. A senhora respondeu mais ou menos assim: “Ai, é
bom sim, senão estes senhores não estariam aqui!” 😊
Aí, enquanto esperávamos a confecção do pedido, chegou um senhor, bebeu
um copo de vinho branco ao balcão, e veio nos trazer os pratos, guardanapos de
papel (maiores do que os da Casa do Sardo) e talheres. Deduzimos ser o filho.
Entretanto, o senhor voltou da farmácia.
Chegou o nosso pedido e a garrafa de vinho da casa – da região do Douro.
O ‘filho’, concordou comigo que o vinho merecia um ‘refroidissement’ e,
portanto, levou-o à serpentina...
A comida:
As carnes de porco, nada de especial; as batatas fritas não eram congeladas; o tomate da salada, em vez de cortado em rodelas, cortado em gomos.
As carnes de porco, nada de especial; as batatas fritas não eram congeladas; o tomate da salada, em vez de cortado em rodelas, cortado em gomos.
O ambiente, bem castiço, nos cativou. O televisor, com o som audível,
transmitindo um debate político. (Portugal terá eleições legislativas no
próximo mês de outubro).
Ah, entretanto, chegou uma senhora, que mudou de roupa e reapareceu na
sala colocando nas mesas as toalhas de papel, preparando-as para o almoço do
dia seguinte. Deduzimos ser a filha.
O vinho da casa, servido em garrafas arrolhadas, gente! muito bom!
Quando pedimos a conta, que nos foi transmitida, verbalmente, pelo
senhor que tinha ido à farmácia, o custo da garrafa: 3 €. Pedi mais três para
levar!
Se e quando voltar a Lamego, com certeza irei à Casa Bastos comprar umas
dez garrafas do vinho da casa! 😏😆
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