Campanha eleitoral é o momento em que os candidatos perdem a vergonha e mentem descaradamente, tudo em nome de uma eventual vitória. Não faz muito tempo, em Curitiba, o presidente Luiz Inácio da Silva ofereceu asilo político à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e condenada à morte por apedrejamento. A ideia de pegar carona na tragédia da iraniana, como forma de turbinar a candidatura de Dilma Rousseff no sul do País, foi um oportunismo nada inteligente do presidente-metalúrgico.
Como ainda sofre resistência do eleitorado feminino sulista, a presidenciável petista não se incomodou em expor o seu neto no primeiro dia de vida. E com o recém-chegado Gabriel nos braços, a candidata Dilma Rousseff posou para fotos que foram imediatamente distribuídas aos veículos de comunicação. Além de mais uma lufada de oportunismo eleitoral, a decisão de se deixar fotografar com o neto mostra o grau de desespero que toma conta das coxias da campanha presidencial do PT. Os assessores da candidata não descartam qualquer oportunidade para minimizar o estrago causado pela violação do sigilo fiscal de alguns tucanos de fina plumagem e mais 3 mil adversários políticos ou ideológicos.
Não estivesse em campanha, Dilma jamais permitira a irresponsável exposição a que foi submetido seu neto Gabriel, filho de Paula Rousseff Araújo. Isso ratifica a tese de que ninguém jamais teve o privilégio de escolher a família em que nasce.
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