domingo, 19 de setembro de 2010

Voando nas asas da imaginação


Mais uma noite vem chegando e, com ela, os pensamentos noturnos. Vagando nos sonhos, vejo um céu azul sem nuvens e um vasto campo verde, agraciado com o prateado do luar supremo.
O ar é puro e ameno. Noto que os pássaros dormem silenciosamente, com exceção daquele que passa voraz, imponente, forte e com pressa. É um avião!
O pensamento flui normalmente até que... "Ei, pera aí, me dá um suco. Tá sem gelo. Obrigado..."
Volto a caminhar tranqüilamente, observando porém que a lua já está um pouco mais distante. Me esforço pra vê-la até que, de repente, "Ih, o banheiro entupiu, corre!".
Em vez de passear, lá vou eu correndo. Mas, por sorte, não foi o banheiro que entupiu, foi só o vaso sanitário. Tentando relaxar novamente, faço bastante esforço. Agora já não vejo a lua, o campo verde, só consigo ver, às vezes, o céu: está nublado.
Mas o sonho continua firme, o ar ainda está leve, não tem fumaça. Estão todos dormindo, que alívio. Mas, como todo sonho, este chega ao fim: o relógio impertinente, preciso, cruel, tocou como sempre.
"Acorda, Magal. O omelete já tá quente!"
Magalhães (ex-Comissário de Voo na Varig)

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