Dia da ira no Iémen leva às ruas partidários e opositores do presidente Abdallah Saleh no poder há 32 anos.
Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Sana para reclamar reformas democráticas.
Nas ruas surgiram manifestantes anti e pró regime à semelhança do que se passa no Egito, mas em Sanna os protestos decorrem separadamente e com menos violência entre os participantes.
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O busílis é o seguinte: o Iêmen é hoje um celeiro de terroristas. Parte do país é, na prática, governado pelos humanistas da Al Qaeda, e há um conflito separatista no sul e um rebelião xiita no norte. E, agora, o país enfrenta essa chamada “revolução da espontaneidade”. Hoje, estima-se que 20 mil saíram às ruas pedindo o fim do governo do ditador Ali Abdullah Saleh, também ele há 30 anos no poder e igualmente aliado dos EUA. O maior partido de oposição é o Islah, que é islâmico. Saleh foi a público dizer que cai fora em 2013, quando termina seu mandato, e que seu filho não se candidata à sucessão — é a mesma coreografia do Egito. Não adiantou grande coisa.
No Iêmen, Facebook e Twitter não estão ao alcance das massas. Mesmo assim, elas estão nas ruas, a exemplo do que ocorre em outros países árabes. Que venha a “democracia”, como dizem muitos. Quem sabe ela dê conta da Al Qaeda, dos separatistas e dos xiitas.
Reinaldo Azevedo
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