"Gadafi de siempre"
Entre outros atos terroristas patrocinados pelo ditador líbio, está o assalto em 1992 por uma turba que saqueou e incendiou a embaixada da Venezuela em Trípoli.
Entre outros atos terroristas patrocinados pelo ditador líbio, está o assalto em 1992 por uma turba que saqueou e incendiou a embaixada da Venezuela em Trípoli.
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Outubro de 2010, foto: Reuters |
Os crimes de lesa-humanidade que o regime de Gadhafi está perpetrando contra seu povo, provam a inutilidade dos apaziguamentos. No fim da década de 1970 e durante a de 1980, se multiplicaram as denúncias que o envolviam como patrocinador do terrorismo internacional; de fato, foi o ditador líbio que articulou uma sanguinária rede que funcionou em diversos lugares do mundo e, em território líbio, instalaram-se campos de treinamento para militantes de grupos subversivos. Entre os casos de mais repercussão que evidenciaram a participação líbia, estão as explosões dos vôos da Pan Am sobre a Escócia (Lockerbee) em 1988 e da UTA sobre a Nigéria em 1989, de causou a morte de centenas de pessoas.
Por inúmeras vezes, Gadhafi se imiscuiu em assuntos internos da América latina. Por exemplo: em 1983 fez um pacto entre a Líbia e a guerrilha sandinista, quando um carregamento de armas, vindo de Trípoli com destino à Nicarágua, foi interceptado numa escala no Brasil.
A Venezuela também foi vítima da violencia e do terrorismo da Líbia de Muammar Gadhafi. Em 1992, como represália ao fato da Venezuela estar exercendo à presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU quando foram aprovadas sanções econômicas e política ao regime de Gadhafi - devido a sua negativa de entregar os acusados de terrorismo - uma turba armada assaltou, saqueou e incendiou a embaixada venezuelana em Trípoli.
As autoridades líbias tentaram se desvincular do ato covarde afirmando que a agressão tinha sido um 'incidente improvisado' por hordas enfurecidas. Mas, na verdade, a autocracia líbia faz o que lhe dá na telha, num país onde os caprichos de seu ditador são uma ordem absoluta a ser cumprida sem questionamentos. Certamente, os excessos foram organizados sob a supervisão do governo líbio; inclusive os ônibus que transportaram os vândalos agressores foram alugados por por agentes do governo líbio.
Os venezuelanos não podem - e os sulamericanos não devem - esquecer este crime, pois ele não foi cometido contra um embaixador em particular nem contra um governo circunstancial, mas contra uma Venezuela democrática e soberana.
Por inúmeras vezes, Gadhafi se imiscuiu em assuntos internos da América latina. Por exemplo: em 1983 fez um pacto entre a Líbia e a guerrilha sandinista, quando um carregamento de armas, vindo de Trípoli com destino à Nicarágua, foi interceptado numa escala no Brasil.
A Venezuela também foi vítima da violencia e do terrorismo da Líbia de Muammar Gadhafi. Em 1992, como represália ao fato da Venezuela estar exercendo à presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU quando foram aprovadas sanções econômicas e política ao regime de Gadhafi - devido a sua negativa de entregar os acusados de terrorismo - uma turba armada assaltou, saqueou e incendiou a embaixada venezuelana em Trípoli.
As autoridades líbias tentaram se desvincular do ato covarde afirmando que a agressão tinha sido um 'incidente improvisado' por hordas enfurecidas. Mas, na verdade, a autocracia líbia faz o que lhe dá na telha, num país onde os caprichos de seu ditador são uma ordem absoluta a ser cumprida sem questionamentos. Certamente, os excessos foram organizados sob a supervisão do governo líbio; inclusive os ônibus que transportaram os vândalos agressores foram alugados por por agentes do governo líbio.
Os venezuelanos não podem - e os sulamericanos não devem - esquecer este crime, pois ele não foi cometido contra um embaixador em particular nem contra um governo circunstancial, mas contra uma Venezuela democrática e soberana.
Saudações,
Francisco Vianna
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