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Kangbashi: cidade habitada por fantasmas |
Luis Dufaur
Enormes cidades-fantasma
povoam o horizonte chinês e ameaçam jogar por terra o castelo de baralho da
planificação econômica marxista, segundo descrição da “Folha de S. Paulo”.
Milhares de prédios novos em cidades completas e novas em folha, mas
desabitadas, existentes em várias regiões chinesas, sugerem que imensa bolha
imobiliária chinesa está em vias de fazer voar pelos ares aos pedaços a
economia mais desequilibrada do mundo. A escala dos empreendimentos vazios
impressiona os observadores estrangeiros.
Só em Chenkgong, no sudoeste
chinês, há, vazios, 100 mil apartamentos e uma vasta infraestrutura de
universidades, escolas, bancos e até duas estações de trem inteiramente fora de
uso por inexistência de usuários.
A mais famosa das cidades
fantasmas é Ordos, na desértica Mongólia Interior: 300 mil apartamentos e uma
vasta infraestrutura, mas a população, segundo cálculos oficiais, é de cerca de
30 mil pessoas. O governo precisava de cifras vertiginosas de crescimento para
projetar a imagem da China no mundo.
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Taiyuan: seres humanos são
raridade. Bolha pode explodir.
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Os funcionários estatais
imaginavam cidades completas – ai deles se não o fizessem – com os mais
variados argumentos e o governo os financiava alimentando vertiginosamente a
bolha financeira.
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Taiyuan: porco do mato anda como em sua floresta. |
O custo estimado é de R$ 63
bilhões. Ele acrescentará mais 9,5 milhões de metros quadrados de escritórios e
ameaça virar mais uma enorme cidade fantasma.
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Taiyuan: polícia abateu porco do mato em caçada surrealista. |
Título e Texto: Luis Dufaur, no blogue “Pesadelo Chinês”, 03-10-2012
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