terça-feira, 16 de outubro de 2012

Para a dissidente Yoani Sánchez, as mudanças em Cuba podem significar que "Fidel Castro deve mesmo ter morrido"


Francisco Vianna
A blogueira comemorou a medida anunciada pelo governo de Raúl Castro, dizendo que a decisão de não mais exigir permissão de saída para o cubano viajar ao exterior foi adotada pela pressão que os cubanos exercem com o uso das novas tecnologias e um sinal que dá mais veracidade às notícias que circulam na Internet sobre o falecimento de Fidel Castro por morte cerebral.
Se o ditador morreu mesmo isso explica o anúncio de que o governo cubano eliminará as permissões para que seus habitantes viajem ao exterior, de acordo com a opinião da jornalista e dissidente Yoani Sánchez.
"Este fim das permissões de saída será o fim do fidelismo", assegurou hoje a famosa blogueira numa entrevista pelo rádio, na qual assinalou que “a medida é a reforma mais ousada" levada a cabo por Raúl Castro desde 2008 quando passou a comandar a ilha cárcere comunista de seu irmão Fidel.
Segundo foi oficialmente informado, a partir de 14 de janeiro de 2013 "só serão exigidos a apresentação do passaporte atualizado e o visto do país de destino" para qualquer cidadão cubano sair do país, por até 24 meses.
Francisco Vianna

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