Alberto de Freitas
Hoje, no Forum da TSF, discutiu-se a saída do euro. Começou por um economista da
"casa", a teorizar sobre o facto dos juros aplicados às empresas
alemãs serem inferiores aos nossos. Razão para entender haver um euro dos
pobres e outro dos ricos. Como se os juros nada tivessem a ver com a
credibilidade e capacidade de pagamento, mas com a moeda. E, num desenrascanço
bem português, coloca os eurobonds como solução. O que nos permitiria continuar
sem juízo, porque alguém com juízo seria fiador.

Há só aspectos positivos. E
declara que estar no euro é uma humilhação. E é. Porque não sabemos estar à
"mesa". Mas na perspectiva patrioteira, maior humilhação seria, a
voluntária ida para a "divisão" inferior. Seria como um atleta
olímpico, pela fraca prestação, optar pelos paraolímpicos.
Claro que Ferreira do Amaral faz parte do grupo que entende que a baixa de salários não é solução. E propõe uma, em que a baixa do poder aquisitivo do salário, seria superior a 40%.
Claro que Ferreira do Amaral faz parte do grupo que entende que a baixa de salários não é solução. E propõe uma, em que a baixa do poder aquisitivo do salário, seria superior a 40%.
O escudo seria a maneira de se
ultrapassar os condicionamentos constitucionais. Se existe impedimentos em
baixar salários, nada consta em contrário, sobre a possibilidade do dinheiro
servir de papel higiénico.
Seria a confissão de não
sermos capazes. O "cavalo" errado em que a Europa tinha apostado.
E que diabo: o Norte de África
é aqui tão perto...
Título e Texto: Alberto de Freitas, 04-04-2013
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