sexta-feira, 26 de abril de 2013

PS emparedado + Os presidentes de todos os portugueses


Maurício Barra
 
O discurso do Presidente da República emparedou as facções ideológicas do PS: os graves problemas nacionais exigem soluções nacionais. Sem subterfúgios. Obtendo consensos onde eles são necessários e possíveis. E para as quais não existem alternativas.
Contudo, a reacção da esquerda democrática e não democrática ao discurso foi similar: preferem uma crise política. E o caos económico. Os interesses nacionais, acima dos partidários, continuam a não lhes interessar (o que não é novidade nenhuma: levaram o país à bancarrota; e não assumiram a responsabilidade da sua solução). Assim, pensa o PS, continuar a explorar a angústia dos portugueses dá dividendos imediatos e permite não deixar o monopólio da rua para o PC e o BE.
Mas esta atitude do PS, onde convivem o projecto de poder pessoal de Sócrates, uma esquerda serôdia neo-realista, as ambições tacticistas de António Costa e um aparelho que quer, mas tem medo, de assumir uma linha socialista europeísta atrás de Seguro, também é, sobretudo, absurda para um partido que quer ser poder: objectivamente estão a ajudar à renovação da liderança política do Governo nesta segunda parte do seu mandato, no qual irão ser aplicadas muitas das medidas de investimento e criação de emprego que são consensuais e de que o PS, antes de Portugal ter condições para isso, de uma forma demagógica fez sua bandeira.
Não me admiro se as tendências das sondagens começarem a inverter-se em benefício do Governo. Os portugueses, bem avaliados os prós e contras, preferem olhar para o interesse das suas famílias a longo prazo.
Título e Texto: Maurício Barra, Forte Apache, 26-04-2013


Os Presidentes de Todos os Portugueses
Jcd

Ramalho Eanes, no seu segundo mandato, patrocinou a criação de um partido político da oposição ao governo de Mário Soares, partido esse que mais tarde fez cair o primeiro governo de Cavaco Silva.
Mário Soares, assim que conseguiu a reeleição, transformou-se no líder da oposição ao governo de Cavaco Silva, ao lado do PS.
Jorge Sampaio demitiu um governo suportado por uma maioria parlamentar para entregar o poder a um governo do seu partido que acabaria por nos levar à bancarrota.
Que saudades dos anteriores presidentes de todos os portugueses.
Jcd, Blasfémias, 26-04-2013

Relacionado:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-