Perigos para o Brasil

Fernando Batalha

A subversão e a corrupção nos governos da União, Estados e Municípios assemelham-se à dos idos de março de 1964, evidentemente ajustadas às características da globalização que, hoje, não apresenta, como antes da queda do Muro de Berlim, a dicotomia URSS (ditadura comunista) versus Estados Unidos (democracia capitalista). Classificar de capimunismo o modelo político-econômico chinês é misturar, impropriamente, sistema econômico (capitalismo e comunismo) com sistema político (democracia e ditadura). A China é uma ditadura capitalista. Cuba é uma ditadura comunista que tenta, desesperadamente, tornar-se capitalista mas jamais conseguirá enquanto for um feudo da família castro. As Forças Armadas brasileiras, cujos quadros representam um corte vertical das classes sócioeconômicas do país, do rico ao pobre, são, tradicionalmente, anticomunistas. Essa sintonia das FF AA com a população explica o fato de ser a instituição mais respeitada e admirada pelo povo brasileiro.

A História (não a farsa que está sendo engendrada pela malsinada Comissão Nacional da Verdade) é a mestra da vida. A história mostra que as FF AA brasileiras jamais deixaram de atender ao chamamento da Pátria. E quando o fizeram, como em 1964, os corruptos e subversivos desapareceram como que por encanto. Jango voou para o Uruguai, sem oferecer qualquer resistência, com o avião abarrotado de malas e a primeira coisa que fez em Montevideo foi comprar roupas. Brizola abandonou à própria sorte seus grupos dos onze, que ensarilharam armas imediatamente, e cruzou de batina a fronteira. As Ligas Camponesas de Francisco Julião dissolveram-se sem deixar vestígio. A CGT, de Dante Pelacani e Clodsmith Rianni, idem. Foi uma debandada geral. É o que a verdadeira História nos ensina a respeito do que ocorrerá quando as FF AA, cumprindo sua destinação constitucional como o último baluarte da Democracia, derem um basta na corrupção e na subversão que campeiam no país.

Título e Texto: Fernando Batalha, 14-06-2013