Prezado Otacílio:
A infiltração marxista nas
Universidades deve ter-se iniciado com a inauguração da USP na época de Getúlio
Vargas. É uma especulação minha, baseada na vinda de professores estrangeiros
com a permissão do governo de Getúlio para fazer face às exigências da então
recém-criada Universidade. Naturalmente, trouxeram, na bagagem, as ideias de
esquerda que já estavam bem sólidas na Europa. De qualquer maneira, mais cedo
ou mais tarde, já que macaqueamos sem fundamentação as coisas alheias, as
demais Universidades, por si mesmas, iriam adotar a nova ideologia como pano de
fundo para qualquer análise, inclusive a literária. Interessante citar que há
professores-ovelhas, isto é, pedem análise de textos marxistas para que os
alunos pesquisem por manterem servidão intelectual à coordenação de sua área.
Para não ficarem mal, aceitam qualquer negócio.
Esse aluno de Santa Catarina
foi corajoso não só por enfrentar, ideologicamente, o professor, mas por ter de
enfrentar colegas que seguem a mesma linha ou que apenas bajulam o mestre. Como
a cartadele foi divulgada na internet, o professor pensará duas vezes em
retaliá-lo na nota.
Apesar da linguagem marxista
ser predominante em certas áreas universitárias, o General Villas Bôas fez
conferência sobre a Amazônia na USP, ainda como Comandante do CMA. Muitos
universitários estão assistindo às palestras no Palacete Laguna (casa onde
moravam os Ministros da Guerra), no Maracanã, no Clube Militar, o que era
impensável até há pouco tempo.
Dentro em pouco, haverá uma
confrontação ideológica dentro das Universidades e é claro que não será
pacífica, porque o lado vermelho não admite perder a doutrinação e quando isso
acontecer, entra a pancadaria.
A definição tem que vir, não
sei como, mas tem que acontecer.
Um abraço.
Aileda de Mattos Oliveira
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Cara Profa. Aileda,
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Cara Profa. Aileda,
Está comprovado que o melhor
anteparo contra o comunismo é uma educação de qualidade e isenta
ideologicamente, pois o comunismo só prospera no seio de povos ignorantes e sem
cultura. O comunismo, após implantado na Rússia em 1917 através de uma
revolução sangrenta, lançou seus tentáculos sobre todo o planeta pois seu
objetivo, a exemplo do nazismo de Hitler, era a dominação completa do planeta.
E o Brasil foi justamente o país escolhido pelos bolcheviques para atacar as
Américas, justamente em razão do baixo nível educacional e cultural da maioria
do seu povo. O objetivo era: dominado o Brasil, partir para o resto da América
Latina para, em seguida, conquistar as duas grandes democracias capitalistas do
norte, Estados Unidos e Canadá, com a ajuda dos países já conquistados. Não
foi, portanto, por coincidência, que o plano de Hitler de conquistar as
Américas ter sido exatamente igual.
Ao fim da 2ª guerra mundial,
com a Europa esfacelada e destruída, o comunismo caiu em cima da mesma como se
esta tivesse se tornado uma presa fácil. Felizmente, os Estados Unidos e a
Inglaterra perceberam isto e reagiram: os Estados Unidos com o plano Marshal de
reconstrução e recuperação da Europa, e a Inglaterra com um programa militar
que tornou suas forças armadas capazes de fazer frente à ameaça comunista. Além
disso, ao longo da guerra fria, aconteceu um combate cerrado contra a
infiltração comunista em muitos países da Europa, notadamente na Itália e
França onde até hoje os comunistas são influentes sob o disfarce do socialismo,
estendendo-se o fenômeno para a Espanha, Portugal e Grécia.
O comunismo ruiu por si mesmo
em razão da sua incapacidade em sobrepujar as democracias capitalistas do
ocidente e tenta ressurgir na América Latina porque o terreno nessa região
continua fértil para a propagação de suas idéias nefastas, só que desta vez não
através das revoluções armadas como no início, mas pela aplicação da doutrina
de Antônio Gramsci e do decálogo de Lenin.
No Brasil, apesar da
resistência principalmente dos militares desde a década de 20 do século
passado, o terreno ainda é propício em face do baixo nível cultural da maioria
do povo e os ensinamentos de Gramsci aliados ao decálago de Lenin têm
prosperado a olhos vistos através de ações legais promovidas por governos. Ou
seja, no Brasil e em outros países da América Latina, o comunismo está sendo
implantado pelo voto direto e universal. Não é curioso isto?
Ocorre, entretanto, que o
mundo civilizado, democrático e capitalista, está atento para o fenômeno e sabe
perfeitamente que o combate ao comunismo não se faz mais pela força das armas,
como ocorreu na Coreia em 1954 e no Vietnam em 1962. O combate hoje é pela
força do poder econômico e pelo cerco que promova o isolamento desses bolsões
esquerdistas com a formação de alianças políticas, econômicas e militares. Para
isto foi criada a Aliança do Pacífico com México, Chile, Peru e Colômbia como
membros iniciais, já com pedidos de adesão de diversos países da América
Latina. Tal aliança vai causar um enorme estrago nas economias latino-americanas
esquerdistas, notadamente no Brasil, Argentina e Venezuela. E já se cogita uma
unificação da Aliança do Pacífico ao Nafta e à APEC-Cooperação Econômica da
Ásia e do Pacífico, composta por 21 países da área do Pacífifo e Oceania,
fechando assim o cerco total e definitivo.
Observe que a estratégia do
comunismo para renascer na América Latina tem seu ponto fraco na própria
ideologia que, inimiga da democracia e do capitalismo, não consegue promover o
progresso e o desenvolvimento dos povos, muito pelo contrário, só conduz a uma
pobreza cada vez maior e ao isolamento. Por outro lado, a estratégia das
democracias capitalistas tem como ponto forte justamente o contrário disso, ou
seja, promover o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar dos povos.
Isto posto, eu lhe pergunto:
quem vencerá ao final? Está bastante claro que não será o comunismo que vai
apenas deixar em grande parte da América Latina um rastro sinistro de miséria e
pobreza.
Um abraço amigo,
Otacílio Guimarães
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