sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A seita marxista (2)


Prezado Otacílio:
A infiltração marxista nas Universidades deve ter-se iniciado com a inauguração da USP na época de Getúlio Vargas. É uma especulação minha, baseada na vinda de professores estrangeiros com a permissão do governo de Getúlio para fazer face às exigências da então recém-criada Universidade. Naturalmente, trouxeram, na bagagem, as ideias de esquerda que já estavam bem sólidas na Europa. De qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde, já que macaqueamos sem fundamentação as coisas alheias, as demais Universidades, por si mesmas, iriam adotar a nova ideologia como pano de fundo para qualquer análise, inclusive a literária. Interessante citar que há professores-ovelhas, isto é, pedem análise de textos marxistas para que os alunos pesquisem por manterem servidão intelectual à coordenação de sua área. Para não ficarem mal, aceitam qualquer negócio.

Esse aluno de Santa Catarina foi corajoso não só por enfrentar, ideologicamente, o professor, mas por ter de enfrentar colegas que seguem a mesma linha ou que apenas bajulam o mestre. Como a cartadele foi divulgada na internet, o professor pensará duas vezes em retaliá-lo na nota.

Apesar da linguagem marxista ser predominante em certas áreas universitárias, o General Villas Bôas fez conferência sobre a Amazônia na USP, ainda como Comandante do CMA. Muitos universitários estão assistindo às palestras no Palacete Laguna (casa onde moravam os Ministros da Guerra), no Maracanã, no Clube Militar, o que era impensável até há pouco tempo.
Dentro em pouco, haverá uma confrontação ideológica dentro das Universidades e é claro que não será pacífica, porque o lado vermelho não admite perder a doutrinação e quando isso acontecer, entra a pancadaria.      
A definição tem que vir, não sei como, mas tem que acontecer.
Um abraço.
Aileda de Mattos Oliveira

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Cara Profa. Aileda,
Está comprovado que o melhor anteparo contra o comunismo é uma educação de qualidade e isenta ideologicamente, pois o comunismo só prospera no seio de povos ignorantes e sem cultura. O comunismo, após implantado na Rússia em 1917 através de uma revolução sangrenta, lançou seus tentáculos sobre todo o planeta pois seu objetivo, a exemplo do nazismo de Hitler, era a dominação completa do planeta. E o Brasil foi justamente o país escolhido pelos bolcheviques para atacar as Américas, justamente em razão do baixo nível educacional e cultural da maioria do seu povo. O objetivo era: dominado o Brasil, partir para o resto da América Latina para, em seguida, conquistar as duas grandes democracias capitalistas do norte, Estados Unidos e Canadá, com a ajuda dos países já conquistados. Não foi, portanto, por coincidência, que o plano de Hitler de conquistar as Américas ter sido exatamente igual.

Ao fim da 2ª guerra mundial, com a Europa esfacelada e destruída, o comunismo caiu em cima da mesma como se esta tivesse se tornado uma presa fácil. Felizmente, os Estados Unidos e a Inglaterra perceberam isto e reagiram: os Estados Unidos com o plano Marshal de reconstrução e recuperação da Europa, e a Inglaterra com um programa militar que tornou suas forças armadas capazes de fazer frente à ameaça comunista. Além disso, ao longo da guerra fria, aconteceu um combate cerrado contra a infiltração comunista em muitos países da Europa, notadamente na Itália e França onde até hoje os comunistas são influentes sob o disfarce do socialismo, estendendo-se o fenômeno para a Espanha, Portugal e Grécia.

O comunismo ruiu por si mesmo em razão da sua incapacidade em sobrepujar as democracias capitalistas do ocidente e tenta ressurgir na América Latina porque o terreno nessa região continua fértil para a propagação de suas idéias nefastas, só que desta vez não através das revoluções armadas como no início, mas pela aplicação da doutrina de Antônio Gramsci e do decálogo de Lenin.

No Brasil, apesar da resistência principalmente dos militares desde a década de 20 do século passado, o terreno ainda é propício em face do baixo nível cultural da maioria do povo e os ensinamentos de Gramsci aliados ao decálago de Lenin têm prosperado a olhos vistos através de ações legais promovidas por governos. Ou seja, no Brasil e em outros países da América Latina, o comunismo está sendo implantado pelo voto direto e universal. Não é curioso isto?

Ocorre, entretanto, que o mundo civilizado, democrático e capitalista, está atento para o fenômeno e sabe perfeitamente que o combate ao comunismo não se faz mais pela força das armas, como ocorreu na Coreia em 1954 e no Vietnam em 1962. O combate hoje é pela força do poder econômico e pelo cerco que promova o isolamento desses bolsões esquerdistas com a formação de alianças políticas, econômicas e militares. Para isto foi criada a Aliança do Pacífico com México, Chile, Peru e Colômbia como membros iniciais, já com pedidos de adesão de diversos países da América Latina. Tal aliança vai causar um enorme estrago nas economias latino-americanas esquerdistas, notadamente no Brasil, Argentina e Venezuela. E já se cogita uma unificação da Aliança do Pacífico ao Nafta e à APEC-Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, composta por 21 países da área do Pacífifo e Oceania, fechando assim o cerco total e definitivo.

Observe que a estratégia do comunismo para renascer na América Latina tem seu ponto fraco na própria ideologia que, inimiga da democracia e do capitalismo, não consegue promover o progresso e o desenvolvimento dos povos, muito pelo contrário, só conduz a uma pobreza cada vez maior e ao isolamento. Por outro lado, a estratégia das democracias capitalistas tem como ponto forte justamente o contrário disso, ou seja, promover o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar dos povos.

Isto posto, eu lhe pergunto: quem vencerá ao final? Está bastante claro que não será o comunismo que vai apenas deixar em grande parte da América Latina um rastro sinistro de miséria e pobreza.  
Um abraço amigo,
Otacílio Guimarães

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