quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Economia portuguesa terá crescido no terceiro trimestre


Sara Antunes
Os dados oficiais só serão conhecidos em meados de Novembro, mas o Governo diz à SIC que o produto interno bruto (PIB) nacional voltou a crescer no terceiro trimestre do ano.
No dia em que são conhecidas as conclusões da oitava e nona avaliações da troika ao programa de resgate português, a SIC Notícia revela, citando fonte do Governo, que a economia portuguesa voltou a crescer no terceiro trimestre do ano, não adiantando mais pormenores.

Os dados oficiais, que são divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), deverão ser publicados a 14 de Novembro, segundo a previsão do INE.
A confirmar-se esta seria uma notícia relevante para Portugal e reforçava os sinais de recuperação efectiva da economia. No segundo trimestre deste ano, o PIB nacional cresceu 1,1% quando comparado com os três meses anteriores, o que foi justificado essencialmente por factores não recorrentes.

Ainda nesta quinta-feira, 3 de outubro, o Credit Suisse emitiu uma nota de análise onde destaca os “sinais claros de recuperação” da economia portuguesa, considerando que a recuperação da economia “é genuína e deverá continuar”. O Crédito Suisse prevê que a economia portuguesa contraia 1,9% este ano, mas cresça 1% em 2014.

As últimas previsões da troika para Portugal apontavam para uma contracção da economia de 2,3% este ano. O Governo já disse que mesmo que poderia rever em alta as estimativas para a economia nacional, ainda assim, Portugal terminará sempre com um comportamento negativo da economia.

Os economistas, consultados pela Bloomberg na primeira quinzena de Setembro, apontavam para que o PIB de Portugal recue 2,1% este ano. Esta estimativa representa uma melhoria face à anterior previsão, que apontava para uma contracção do PIB 2,5%.
O inquérito da Bloomberg revela também as estimativas dos economistas para a evolução trimestral do PIB. As projecções apontam para uma queda homóloga de 1,8% no terceiro trimestre e uma queda em cadeia de 0,1%.
Título e Texto: Sara Antunes, Jornal de Negócios, 03-10-2013, 16h21

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